Filosofia, perguntado por deboraaraujoag9, 1 ano atrás

Explique sobre "O impacto das privatizações no governo de Fernando Henrique Cardoso"

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Respondido por consultorgeral
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As privatizações no Governo FHC, causaram impactos mais positivos do que negativos para a economia nacional, na época. No setor Elétrico, pela desestatização de algumas empresas(Light, por exemplo) a privatização apresentou-se muito eficaz não apenas em termos de geração de receitas, pela lucro obtido na venda de ativos mas principalmente em relação a entrada de capital estrangeiro, que foi o responsável para custear um modelo competitivo para o setor substituindo um panorama onde as empresas estatais apresentavam baixíssima taxa de investimento, excessivo endividamento e péssimos resultados. Na Siderurgia, a privatização significou uma questão de sobrevivência frente a total redução de recursos em inovação e até mesmo manutenção da competitividade da indústria nacional naquele contexto, no mercado internacional. Assim a privatização possibilitou mudanças estruturais e tecnológicas, que destacaram o setor no mercado mundial.(exemplos: Usiminas, Acesita). No setor Portuário a privatização gerou um aumento na produtividade, tanto nas inovações quanto na forma de produção devido a implantação de tecnologias modernas. Reduziu-se o tempo de espera dos navios e embarcações para atracar e a“ociosidade” destes navios no porto. Enfim, ocorreu no setor a geração de investimentos em superestruturas. (exemplos: TECON 1 - Santos, TECON 1 - Sepetiba, Cais de Paul e Cais de Capuaba - CODESA, Porto de Angra dos Reis - CDRJ). No setor Financeiro, (bancos) a privatização trouxe o investimento em tecnologia de ponta, com a redução do nível de empregos e uma mudança “cultural” nos hábitos da população, que começou a utilizar ainda mais os caixas eletrônicos, a Internet, as agências lotéricas e o autoatendimento. Estes novos “canais” foram um suporte importante aos clientes pois apresentavam formas simplificadas e desburocratizadas de substituir a fila. Assim resultou em um enorme ganho de eficiência, economia e produtividade dos bancos.(exemplo: Meridional, Banespa). Nos setores Químico e Petroquímico, com a privatização das empresas Petroflex, Copesul, Nitriflex, Polisul, etc; o setor foi favorecido pela implementação de tecnologia internacional, novos investimentos do mercado externo e aumento de produtividade. Importante ainda destacar a privatização em outros setores da economia, tais como a aeronáutica, pois com a privatização da Embraer, a indústria aeronáutica registrou como principal característica, a reversão de prejuízo em lucro de uma empresa falimentar, não fossem os incentivos que obteve e assim passou ao patamar de 2ª maior exportadora do País, produzindo tecnologia de ponta e atuando forte no mercado externo. Entre 1991 e 1994 a inflação ainda continuava elevada e descontrolada, porém foi iniciado um processo de modernização da economia devido a medidas como a abertura comercial e principalmente as“privatizações”. Os níveis de inflação começaram a reduzir após o processo de estabilização promovido pelo Plano Real em 1995. Além do controle da inflação podemos destacar também o aumento da participação de capital estrangeiro (investimentos) durante a década de 90. A taxa geral de investimento, comparada ao índice de preços de 1980 passou de 15,5% do PIB em 1990 para 19,9% em 1999. Assim, o país se tornou na época um dos principais destinos dos fluxos de capital estrangeiro direto do mundo, chegando no ano de 2000 a atingir um nível recorde de US$ 33 bilhões. Ao final da década de 90 o país conseguiu avançar definitivamente em relação ao crescimento sustentado de longo prazo(até o Governo Lula - Dilma, que infelizmente não foram competentes para dar continuidade). No final daquela década a equipe econômica adotou uma série de medidas reparatórias para que fosse possível combater os desequilíbrios que ocorreram entre 1995 e 1998. Assim, 1999 foi caracterizado por enormes transformações econômicas, se destacando: mudanças na política cambial com a adoção da política de câmbio flutuante; mudanças na política fiscal com a adoção de metas fiscais; mudanças na política monetária com a adoção do sistema de metas de controle da inflação. A mudança na política cambial com o regime de câmbio flutuante permitiu uma maior manobra do país diante das crises externas, logo isto possibilitou uma redução gradativa das taxas de juros domésticas (internas) além de causar um impacto positivo nas contas públicas e no nível das atividades econômicas em geral, além da geração de maiores taxas de crescimento e uma diminuição também gradual do nível de desemprego naquela época.

Respondido por sandra161018
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Resposta:

Explicação:

As privatizações no Governo FHC, causaram impactos mais positivos do que negativos para a economia nacional, na época. No setor Elétrico, pela desestatização de algumas empresas(Light, por exemplo) a privatização apresentou-se muito eficaz não apenas em termos de geração de receitas, pela lucro obtido na venda de ativos mas principalmente em relação a entrada de capital estrangeiro, que foi o responsável para custear um modelo competitivo para o setor substituindo um panorama onde as empresas estatais apresentavam baixíssima taxa de investimento, excessivo endividamento e péssimos resultados. Na Siderurgia, a privatização significou uma questão de sobrevivência frente a total redução de recursos em inovação e até mesmo manutenção da competitividade da indústria nacional naquele contexto, no mercado internacional. Assim a privatização possibilitou mudanças estruturais e tecnológicas, que destacaram o setor no mercado mundial.(exemplos: Usiminas, Acesita). No setor Portuário a privatização gerou um aumento na produtividade, tanto nas inovações quanto na forma de produção devido a implantação de tecnologias modernas. Reduziu-se o tempo de espera dos navios e embarcações para atracar e a“ociosidade” destes navios no porto. Enfim, ocorreu no setor a geração de investimentos em superestruturas. (exemplos: TECON 1 - Santos, TECON 1 - Sepetiba, Cais de Paul e Cais de Capuaba - CODESA, Porto de Angra dos Reis - CDRJ). No setor Financeiro, (bancos) a privatização trouxe o investimento em tecnologia de ponta, com a redução do nível de empregos e uma mudança “cultural” nos hábitos da população, que começou a utilizar ainda mais os caixas eletrônicos, a Internet, as agências lotéricas e o autoatendimento. Estes novos “canais” foram um suporte importante aos clientes pois apresentavam formas simplificadas e desburocratizadas de substituir a fila. Assim resultou em um enorme ganho de eficiência, economia e produtividade dos bancos.(exemplo: Meridional, Banespa). Nos setores Químico e Petroquímico, com a privatização das empresas Petroflex, Copesul, Nitriflex, Polisul, etc; o setor foi favorecido pela implementação de tecnologia internacional, novos investimentos do mercado externo e aumento de produtividade. Importante ainda destacar a privatização em outros setores da economia, tais como a aeronáutica, pois com a privatização da Embraer, a indústria aeronáutica registrou como principal característica, a reversão de prejuízo em lucro de uma empresa falimentar, não fossem os incentivos que obteve e assim passou ao patamar de 2ª maior exportadora do País, produzindo tecnologia de ponta e atuando forte no mercado externo. Entre 1991 e 1994 a inflação ainda continuava elevada e descontrolada, porém foi iniciado um processo de modernização da economia devido a medidas como a abertura comercial e principalmente as“privatizações”. Os níveis de inflação começaram a reduzir após o processo de estabilização promovido pelo Plano Real em 1995. Além do controle da inflação podemos destacar também o aumento da participação de capital estrangeiro (investimentos) durante a década de 90. A taxa geral de investimento, comparada ao índice de preços de 1980 passou de 15,5% do PIB em 1990 para 19,9% em 1999. Assim, o país se tornou na época um dos principais destinos dos fluxos de capital estrangeiro direto do mundo, chegando no ano de 2000 a atingir um nível recorde de US$ 33 bilhões. Ao final da década de 90 o país conseguiu avançar definitivamente em relação ao crescimento sustentado de longo prazo(até o Governo Lula - Dilma, que infelizmente não foram competentes para dar continuidade). No final daquela década a equipe econômica adotou uma série de medidas reparatórias para que fosse possível combater os desequilíbrios que ocorreram entre 1995 e 1998. Assim, 1999 foi caracterizado por enormes transformações econômicas, se destacando: mudanças na política cambial com a adoção da política de câmbio flutuante; mudanças na política fiscal com a adoção de metas fiscais; mudanças na política monetária com a adoção do sistema de metas de controle da inflação. A mudança na política cambial com o regime de câmbio flutuante permitiu uma maior manobra do país diante das crises externas, logo isto possibilitou uma redução gradativa das taxas de juros domésticas (internas) além de causar um impacto positivo nas contas públicas e no nível das atividades econômicas em geral, além da geração de maiores taxas de crescimento e uma diminuição também gradual do nível de desemprego naquela época.

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