Explique quais as intenções dos nazistas em começar guerra
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Ganhar tempo. O Pacto Mo.lo.tov - Ribbentrop previa a divisão do território polonês entre a Alemanha e a União Soviética. O acordo garantia a Hitler a possibilidade de invadir a Polônia sem ameaça de intervenção soviética. Mas Stálin sabia que Hitler tinha planos mais ambiciosos de expansão. Hitler difundira a doutrina do "espaço vital" para a expansão do III Reich, que previa além da anexação das comunidades alemãs dispersas na Europa (Áustria, Sudetos - região da então Tchecoslováquia - e Dantzig - enclave alemão em território polonês) e conquista da Polônia, a invasão da Ucrânia, considerada região "vital" para o povo alemão, pelos seus vastos e férteis campos de trigo e abundância de recursos minerais. Stálin sempre soube que chegaria a vez dos nazistas investirem contra o território da União Soviética, mas prefiriu dar uma no cravo e outra na ferradura.
A Alemanha em seis meses dominou quase toda a Europa Continental, mas a Inglaterra resistiu bravamente. Os nazistas lançaram ataques aéreos em massa contra a Inglaterra, mas a aviação inglesa impôs enormes perdas à aviação alemã e levou Hitler a abandonar a idéia de invadir o território inglês. Finalmente convencido de que não conseguiria derrotar a Inglaterra, Hitler, que já prepara uma força com cerca de 4 milhões de homens, 3.300 tanques e 5.000 aviões, voltou-se então para seu maior propósito, a conquista da União Soviética.
No dia 22 de junho de 1941, 150 divisões do exército nazista iniciaram a invasão do território da União Soviética em três frentes: um exército marchou em direção ao norte, para cercar Leningrado; outro, em direção ao centro, com o objetivo de conquistar Moscou; e um terceiro rumou em direção ao sul, com objetivo de apoderar-se dos campos de trigo da Ucrânia.
Atacado de surpresa, o exército soviético não conseguiu impedir o avanço das tropas nazistas, que, em menos de um mês, já havia percorrido 750 quilômetros em direção ao interior do país e se aproximavam cada vez mais da capital, Moscou.
Stalin fez um pronunciamento convocando os soviéticos à luta:
"O inimigo é cruel e implacável. Pretende tomar nossas terras regadas com o suor dos nossos rostos; tomar nosso cereal, nosso petróleo, obtidos com o trabalho de nossas mãos. Pretende restaurar o domínio dos latifundiários, restaurar o czarismo (...), germanizar os povos da União Soviética e torná-los escravos de príncipes e barões alemães (...). Por isso, o povo deve abandonar toda a benevolência (...), não pode haver clemência para o inimigo (...). E (principalmente) em caso de retirada forçada (...), todo o material rodante tem que ser evacuado. Ao inimigo não se deve deixar um único motor, um único quilo de cereal ou galão de combustível (...). Todos os artigos de valor, inclusive metais, cereais, combustível, que não puderem ser retirados, devem ser destruídos. Nas áreas ocupadas pelo inimigo devem organizar-se guerrilhas, montadas e a pé; devem formar-se grupos de sabotagem para combater o inimigo".
De julho a setembro de 1941, os nazistas avançaram ainda mais. Ao atingirem Moscou, as tropas alemãs haviam tomado considerável parcela do território soviético. Ao sul, toda a Ucrânia e sua capital, Kiev, haviam sido ocupadas. Ao norte, Leningrado estava cercada. Hitler queria a qualquer custo tomar Moscou, mas não contou com uma resistência obstinada. O exército soviético também soube tirar partido do rigoroso inverno russo. Sem uniformes apropriados, dezenas de milhares de alemães morreram de frio e os equipamentos militares perdiam eficiência. Percebendo a fragilidade do inimigo diante do frio, as tropas soviéticas recuavam para regiões mais frias. Como Moscou resistia, Hitler decidiu tentar a conquista do sul da União Soviética, onde se situava a cidade de Stalingrado (hoje Volvogrado), centro de importante indústria e com vias de acesso fácil aos pólos produtores de petróleo, mas os alemães acabaram sitiados em Stalingrado. Os reforços que os nazistas solicitavam pelo rádio não conseguiam romper a barreira de aço e fogo montada pelos soviéticos. Diante da derrota iminente, os nazistas se renderam, bateram em retirada e selaram o início da derrota alemã com o início da contra-ofensiva soviética. De 5 a 12 de junho de 1943, os alemães foram derrotados novamente pelos soviéticos na região de Kursk.
A Alemanha em seis meses dominou quase toda a Europa Continental, mas a Inglaterra resistiu bravamente. Os nazistas lançaram ataques aéreos em massa contra a Inglaterra, mas a aviação inglesa impôs enormes perdas à aviação alemã e levou Hitler a abandonar a idéia de invadir o território inglês. Finalmente convencido de que não conseguiria derrotar a Inglaterra, Hitler, que já prepara uma força com cerca de 4 milhões de homens, 3.300 tanques e 5.000 aviões, voltou-se então para seu maior propósito, a conquista da União Soviética.
No dia 22 de junho de 1941, 150 divisões do exército nazista iniciaram a invasão do território da União Soviética em três frentes: um exército marchou em direção ao norte, para cercar Leningrado; outro, em direção ao centro, com o objetivo de conquistar Moscou; e um terceiro rumou em direção ao sul, com objetivo de apoderar-se dos campos de trigo da Ucrânia.
Atacado de surpresa, o exército soviético não conseguiu impedir o avanço das tropas nazistas, que, em menos de um mês, já havia percorrido 750 quilômetros em direção ao interior do país e se aproximavam cada vez mais da capital, Moscou.
Stalin fez um pronunciamento convocando os soviéticos à luta:
"O inimigo é cruel e implacável. Pretende tomar nossas terras regadas com o suor dos nossos rostos; tomar nosso cereal, nosso petróleo, obtidos com o trabalho de nossas mãos. Pretende restaurar o domínio dos latifundiários, restaurar o czarismo (...), germanizar os povos da União Soviética e torná-los escravos de príncipes e barões alemães (...). Por isso, o povo deve abandonar toda a benevolência (...), não pode haver clemência para o inimigo (...). E (principalmente) em caso de retirada forçada (...), todo o material rodante tem que ser evacuado. Ao inimigo não se deve deixar um único motor, um único quilo de cereal ou galão de combustível (...). Todos os artigos de valor, inclusive metais, cereais, combustível, que não puderem ser retirados, devem ser destruídos. Nas áreas ocupadas pelo inimigo devem organizar-se guerrilhas, montadas e a pé; devem formar-se grupos de sabotagem para combater o inimigo".
De julho a setembro de 1941, os nazistas avançaram ainda mais. Ao atingirem Moscou, as tropas alemãs haviam tomado considerável parcela do território soviético. Ao sul, toda a Ucrânia e sua capital, Kiev, haviam sido ocupadas. Ao norte, Leningrado estava cercada. Hitler queria a qualquer custo tomar Moscou, mas não contou com uma resistência obstinada. O exército soviético também soube tirar partido do rigoroso inverno russo. Sem uniformes apropriados, dezenas de milhares de alemães morreram de frio e os equipamentos militares perdiam eficiência. Percebendo a fragilidade do inimigo diante do frio, as tropas soviéticas recuavam para regiões mais frias. Como Moscou resistia, Hitler decidiu tentar a conquista do sul da União Soviética, onde se situava a cidade de Stalingrado (hoje Volvogrado), centro de importante indústria e com vias de acesso fácil aos pólos produtores de petróleo, mas os alemães acabaram sitiados em Stalingrado. Os reforços que os nazistas solicitavam pelo rádio não conseguiam romper a barreira de aço e fogo montada pelos soviéticos. Diante da derrota iminente, os nazistas se renderam, bateram em retirada e selaram o início da derrota alemã com o início da contra-ofensiva soviética. De 5 a 12 de junho de 1943, os alemães foram derrotados novamente pelos soviéticos na região de Kursk.
Perguntas interessantes
Inglês,
9 meses atrás
Português,
9 meses atrás
Ed. Física,
9 meses atrás
Português,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Psicologia,
1 ano atrás
Português,
1 ano atrás