Explique porque a perfusão coronária ocorre em pressão diástole
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Em princípio, o fluxo coronariano dependeria somente da Lei de
Hagen-Pouseuille, portanto poder-se-ia dizer que a perfusão
coronariana iria depender do gradiente de pressão entre a Aorta (PAo)
e o Átrio Direito (PAD) e inversamente à resistência vascular
coronariana (RVCo). Contudo, a perfusão do coração, diferente de
todos os outros órgãos, se faz de forma intermitente devido a outros
fatores estarem envolvidos.
Co = Pao – PAD
RVCo
A RVCo deve ser analisada detalhadamente, uma vez que seu comportamento é diferente para os vasos localizados no epicárdio em relação aos localizados no miocárdio e subendocárdio.
Deve-se tomar o ventrículo esquerdo como modelo, uma vez que é o responsável por gerar o fluxo na circulação sistêmica. Na sístole cardíaca, devido à contração do músculo, os vasos miocárdicos são deformados e diminuem seu lume o que conduz ao aumento de sua resistência, reduzindo intensamente o fluxo coronariano no local durante esse período.
O fluxo ocorre mais intensamente durante a diástole, pois durante a sístole a pressão intramiocárdica de aproxima da PAo. Os vasos subendocárdicos também elevam sua resistência durante a sístole, contudo se deve principalmente ao aumento da pressão intracavitária do ventrículo que comprime estes vasos. Assim, o fluxo também ocorre principalmente durante a diástole.
O gradiente gerador de fluxo mais importante não se trata então da diferença da PAo-PAD, mas do gradiente entre pressão diastólica da aorta (PAodiastólica) e a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE).
Co = Pao – PAD
RVCo
A RVCo deve ser analisada detalhadamente, uma vez que seu comportamento é diferente para os vasos localizados no epicárdio em relação aos localizados no miocárdio e subendocárdio.
Deve-se tomar o ventrículo esquerdo como modelo, uma vez que é o responsável por gerar o fluxo na circulação sistêmica. Na sístole cardíaca, devido à contração do músculo, os vasos miocárdicos são deformados e diminuem seu lume o que conduz ao aumento de sua resistência, reduzindo intensamente o fluxo coronariano no local durante esse período.
O fluxo ocorre mais intensamente durante a diástole, pois durante a sístole a pressão intramiocárdica de aproxima da PAo. Os vasos subendocárdicos também elevam sua resistência durante a sístole, contudo se deve principalmente ao aumento da pressão intracavitária do ventrículo que comprime estes vasos. Assim, o fluxo também ocorre principalmente durante a diástole.
O gradiente gerador de fluxo mais importante não se trata então da diferença da PAo-PAD, mas do gradiente entre pressão diastólica da aorta (PAodiastólica) e a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE).
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