Explique por que é correto dizer que o Egito Antigo era uma sociedade estratificada.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Os antigos habitantes do Egito viviam principalmente da agricultura. A fertilidade do solo inundado pelas águas do rio Nilo lhes permitiu produzir até três culturas anuais e, assim, ter excedente de alimentos.
Pouco a pouco, um setor social privilegiado foi diferenciado, que não tinha obrigação de trabalhar diretamente na agricultura e se dedicou a organizar as tarefas do resto da população.
O setor privilegiado também foi o que concentro autoridade a, centralizada no faraó. A maioria da população, os camponeses que povoavam as aldeias agrícolas, foram forçados a entregar diferentes tipos de impostos, em produtos e em mão de obra ao setor privilegiado da sociedade. Essas relações fiscais contribuíram para aprofundar as diferenças sociais e formar uma sociedade desigual e hierárquica no Egito Antigo, e eles eram:
Nobreza,
Faraó (e sua família)
Comerciantes e artesãos
Sacerdotes
Soldados
Escribas
Escravos
Camponeses
Explicação:
A Sociedade Estratificada recebe esse nome, posto que está dividida em estratos sociais (camadas sociais), ou seja, diferente de uma estrutura homogênea, a estratificação social desenvolve-se numa sociedade hierarquizada, pautada na complexidade e/ou especialização do trabalho, compartilhada por laços sociais mais frágeis e instáveis.
Ao longo da história, diversas formas de estratificação social estiveram vigentes em diferentes contextos. No Egito Antigo, tínhamos uma organização social que colocava o faraó no topo da hierarquia, seguido dos sacerdotes, nobres, escribas, comerciantes e escravos. Na Grécia Antiga, a estratificação variava de acordo com a pólis observada. Em Atenas, existiam os cidadãos atenienses, os metecos e os escravos. Já em Esparta, a organização social consistia em: esparciatas, periecos e hilotas.
Nas sociedades antigas, a estratificação impossibilitava a mobilidade dos indivíduos entre as camadas existentes. Além disso, o pertencimento a determinado grupo era definido no momento do nascimento e estabelecia as possibilidades e interdições que o sujeito teria ao longo da vida. Estrutura semelhante existiu na Índia enquanto vigorou o sistema de castas e na Idade Média, no período feudal.