Explique por que as teorias de Darwin foram usadas equivocadamente para justificar crimes de guerras.
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A Teoria da Evolução das Espécies, segundo os naturalistas Darwin e Wallace (que trabalham esse assunto separadamente mas chegaram à conclusões semelhantes) se baseia no conceito de seleção natural. Segundo esse conceito, indivíduos ou populações mais adaptadas à determinados fatores ambientais teriam maiores chances de sobrevivência e, consequentemente, de passarem para seus descendentes essas adaptações favoráveis.
Entre o final do século XIX e início do XX, o filósofo inglês Herbert Spencer desenvolveu o conceito de darwinismo social, que seria a aplicação do darwinismo biológico nas sociedades humanas.
Usando o conceito de seleção natural, formou-se a ideia de que existiriam sociedades superiores à outras as quais, com o tempo, deixariam de existir por sua "baixa adaptação" ou que "precisavam ser colonizadas para seu próprio benefício".
Aos poucos, foram se formando teorias que dividiam as raças humanas em "superiores e inferiores". Dai, para a segregação racial foi um pulo.
Como os europeus eram os maiores colonizadores desde o século XV, passaram a se considerar como a raça superior (porque seriam "bons dominadores"). O monopólio do comércio e os progressos tecnológicos advindos da Revolução Industrial embasavam essas teses de que os europeus deveriam ser dominantes em relação a outros povos (africanos, latinos, asiáticos) o que levou a diversos conflitos como a questão da partilha da África no final do século XIX. Após a I Guerra Mundial, o darwinismo social voltou a ser usado pela derrotada Alemanha com a proliferação de ideias nacionalistas levando à extremismos como "superioridade ariana" e eugenia (eliminação dos considerados "menos adaptados" que estariam "degenerando a raça humana").
Triste constatar que, ainda hoje, uma parcela significativa da sociedade ainda leve em conta essas filosofias absurdas voltando-se agora contra os refugiados e imigrantes.
Entre o final do século XIX e início do XX, o filósofo inglês Herbert Spencer desenvolveu o conceito de darwinismo social, que seria a aplicação do darwinismo biológico nas sociedades humanas.
Usando o conceito de seleção natural, formou-se a ideia de que existiriam sociedades superiores à outras as quais, com o tempo, deixariam de existir por sua "baixa adaptação" ou que "precisavam ser colonizadas para seu próprio benefício".
Aos poucos, foram se formando teorias que dividiam as raças humanas em "superiores e inferiores". Dai, para a segregação racial foi um pulo.
Como os europeus eram os maiores colonizadores desde o século XV, passaram a se considerar como a raça superior (porque seriam "bons dominadores"). O monopólio do comércio e os progressos tecnológicos advindos da Revolução Industrial embasavam essas teses de que os europeus deveriam ser dominantes em relação a outros povos (africanos, latinos, asiáticos) o que levou a diversos conflitos como a questão da partilha da África no final do século XIX. Após a I Guerra Mundial, o darwinismo social voltou a ser usado pela derrotada Alemanha com a proliferação de ideias nacionalistas levando à extremismos como "superioridade ariana" e eugenia (eliminação dos considerados "menos adaptados" que estariam "degenerando a raça humana").
Triste constatar que, ainda hoje, uma parcela significativa da sociedade ainda leve em conta essas filosofias absurdas voltando-se agora contra os refugiados e imigrantes.
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