Explique os interesses dos portugueses na região amazônica.
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Até o Século XVI devido ao tratado de Tordesilha somente expedições espanholas como as de Orellana. Pedro de Ursua, vindo do Peru, adentraram na amazônia.Como resultado dessa jornada os espanhóis decidiram, cientes das dificuldades de conquistar tão vasto espaço, adiar a tarefa de colonizá-lo.
Quase de imediato os ingleses e os holandeses, que disputavam o domínio da América aos ibéricos, entregaram-se à exploração da Amazonia, aí lançando as primeiras bases de implantações coloniais, através do levantamento de feitorias e pequenos fortes (1596). Até o segundo decênio do século XVII, quando os portugueses começaram a ultrapassar a divisória de Tordesilhas, as companhias de Londres e Flessingen promoviam um ativo comércio de madeiras e pescado, iniciando mesmo plantios de cana, algodão e tabaco. Os próprios governos passaram a estimular abertamente a empresa. Robert Harcourt obteve carta-patente de Jaime I da Inglaterra para explorar o território do Amazonas com seus sócios (1612).
A essa altura, os portugueses barravam a tentativa francesa de se instalar no Maranhão. Pensou-se de imediato em garantir a vitória, estendendo a conquista até o Amazonas, uma vez que as possessões sul-americanas estavam sob domínio conjunto da União Ibérica desde 1580. Assim é que o capitão Francisco Caldeira de Castelo Branco recebeu ordens de marchar sobre a Amazonia (1616), onde suas forças chocaram-se contra os ingleses e os holandeses ali estabelecidos. Os combates prolongaram-se até meados do século, quando foi destruída a última posição holandesa na área do atual Amapá.
Ao término da União Ibérica (1640) a soberania lusitana estava garantida no Pará, porquanto os espanhóis haviam delegado aos portugueses a tarefa de ocupação do vale amazônico. Uma grande expedição de mais de duas mil pessoas, comandada por Pedro Teixeira, já avançara em direção oeste. Em seus dois anos de jornada (1637-1639), atingira Quito e retornara a Belém, após ter fundado o povoado de Franciscana em território peruano, que, mais tarde, serviria de marco nas discussões de limites no Tratado de Madri (1750).
Afinal, o bandeirante Antônio Raposo Tavares chegou ao Guaporé, subindo o rio Paraguai, e percorreu a região vizinha aos Andes, de onde alcançou e desceu o Amazonas (1648-1652). Nessa época a Espanha já perdera em definitivo a entrada da bacia amazônica, limitando-se a controlar os pontos de acesso ao Peru nos territórios do rio Marañon, do Guaporé-Mamoré e em trechos do alto Negro. Os portugueses, ao contrário, tomaram a iniciativa de inúmeras arremetidas de conquista nos cursos dos rios Negro, Solimões e Branco, apossando-se formalmente da região em nome de sua coroa.
Presença dos missionários que instalaram missões em varios pontos da amazônia incentivados pela coroa Portuguesa. Na virada do século XVII Garantio o domínio português na Amazônia.
Quase de imediato os ingleses e os holandeses, que disputavam o domínio da América aos ibéricos, entregaram-se à exploração da Amazonia, aí lançando as primeiras bases de implantações coloniais, através do levantamento de feitorias e pequenos fortes (1596). Até o segundo decênio do século XVII, quando os portugueses começaram a ultrapassar a divisória de Tordesilhas, as companhias de Londres e Flessingen promoviam um ativo comércio de madeiras e pescado, iniciando mesmo plantios de cana, algodão e tabaco. Os próprios governos passaram a estimular abertamente a empresa. Robert Harcourt obteve carta-patente de Jaime I da Inglaterra para explorar o território do Amazonas com seus sócios (1612).
A essa altura, os portugueses barravam a tentativa francesa de se instalar no Maranhão. Pensou-se de imediato em garantir a vitória, estendendo a conquista até o Amazonas, uma vez que as possessões sul-americanas estavam sob domínio conjunto da União Ibérica desde 1580. Assim é que o capitão Francisco Caldeira de Castelo Branco recebeu ordens de marchar sobre a Amazonia (1616), onde suas forças chocaram-se contra os ingleses e os holandeses ali estabelecidos. Os combates prolongaram-se até meados do século, quando foi destruída a última posição holandesa na área do atual Amapá.
Ao término da União Ibérica (1640) a soberania lusitana estava garantida no Pará, porquanto os espanhóis haviam delegado aos portugueses a tarefa de ocupação do vale amazônico. Uma grande expedição de mais de duas mil pessoas, comandada por Pedro Teixeira, já avançara em direção oeste. Em seus dois anos de jornada (1637-1639), atingira Quito e retornara a Belém, após ter fundado o povoado de Franciscana em território peruano, que, mais tarde, serviria de marco nas discussões de limites no Tratado de Madri (1750).
Afinal, o bandeirante Antônio Raposo Tavares chegou ao Guaporé, subindo o rio Paraguai, e percorreu a região vizinha aos Andes, de onde alcançou e desceu o Amazonas (1648-1652). Nessa época a Espanha já perdera em definitivo a entrada da bacia amazônica, limitando-se a controlar os pontos de acesso ao Peru nos territórios do rio Marañon, do Guaporé-Mamoré e em trechos do alto Negro. Os portugueses, ao contrário, tomaram a iniciativa de inúmeras arremetidas de conquista nos cursos dos rios Negro, Solimões e Branco, apossando-se formalmente da região em nome de sua coroa.
Presença dos missionários que instalaram missões em varios pontos da amazônia incentivados pela coroa Portuguesa. Na virada do século XVII Garantio o domínio português na Amazônia.
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