explique os fatores que levaram a América Espanhola a um processo de independência
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A chegada de Napoleão no poder da França foi o principal fator que apressou o processo de independência da América espanhola. Como as forças francesas não conseguiam derrotar a Inglaterra, Napoleão decretou, em 1806, o bloqueio continental, proibindo o comércio com as ilhas britânicas. A Espanha, assim como Rússia e Portugal, não aceitou a imposição e por isso foi invadida em 1808. O rei Fernando VII foi substituído por José I, irmão de Napoleão. As colônias espanholas também resistiram à ocupação francesa e com o apoio da Inglaterra, os criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América), organizaram nas colônias Juntas Governativas, que além de incubirem-se da administração, constituíram-se em embriões de ruptura definitiva com a metrópole. As articulações de Dona Carlota Joaquina, irmã do rei espanhol deposto, Fernando VII, e consorte do príncipe regente português, Dom João VI, também favoreceu a oposição colonial ao domínio francês, pricipalmemente na Bolívia que em 1808 já ensaiava a separação e sobretudo na região do Rio do Prata.
A política econômica da Espanha, baseada no mercantilismo, que buscava desenvolver a metrópole explorando as riquezas produzidas nas colônias, não conseguira evitar, todavia, que algumas delas experimentasse um desenvolvimento consitente, com criação de universidades e liberdade de comércio. As primeiras manifestações de descontentamento que surgiram na América ibérica, entretanto, não tinham caráter separatista, restringindo a uma oposição à política mercantilista e à busca de liberdade econômica.
Com a ocupação francesa, o controle da metrópole sobre as colônias enfraqueceu sensivelmente e sucederam-se iniciativas separatistas:
No Vice-Reino de Nova Granada, a Venezuela experimentou em 1809 sua primeira insurreição independentista encabeçada pelo general Francisco de Miranda. A independência foi proclamada em 1911 mas a resistência espanhola foi grande; Em1810 aconteceu a primeira tentativa de proclamação da independência da Colômbia;
No Vice-Reino de Nova Espanha (México) foram realizadas duas tentativas frustrada, em 1811 e em 1813;
No Vice-Reino do Prata o Paraguai libertou-se sem guerras em 1811;
Em 1814, José I foi deposto e a casa de Borubon retornou ao poder na Espanha com Fernando VII, que apelou para a Santa Aliança (organização da qual a Espanha participava e que além de lutar para restaurar as monarquias europeias, arvorava-se no direito de intervir também nas suas colônias). Os Estados Unidos e a Inglaterra, contudo, se opuseram a qualquer tipo de intervenção, reconhecendo a independência das colônias espanholas. A Posição dos EUA tinha por base a política estabelecida, em 1823, pelo presidente James Monroe, a Doutrina Monroe, que declarava "a América para os americanos". Já a Inglaterra era movida por interesses econômicos, pois os novos países representavam um mercado seguro para seus produtos industrializados. Sem a ajuda da Santa Aliança, o domínio da Espanha na América chegou ao fim. A inércia emancipacionista nas colônias americanas já era irreversível:
No Vice-Reino do Prata surgiram dois outros países: Argentina (1816) e Uruguai (invadido por Portugal em 1816 e anexado ao Brasil com o nome de Porvíncia Cisplatina, se tornou independente em 1828);
Em 1821 deu-se finalmente a independência mexicana liderada pelo general Itúrbide, que se proclamou imperador, mas que foi fuzilado menos de dois após e o México transformou-se numa república federal independente;
No Vice-Reino de Nova Granada a Venezuela após dez anos de luta contra as forças espanholas, na Batalha de Carabobo (1821) pode comemorar sua independência; o Panamá em 28 de novembro de 1821 proclamou a independência. Poucos meses mais tarde, integrou-se à Grande Colômbia de Simón Bolívar, ao lado da Venezuela, Colômbia e Equador, com o nome de departamento do Istmo. Sediou pouco depois o primeiro Congresso Interamericano, convocado por Bolívar em 1826. Em 1840 houve uma efêmera independência de 13 meses, seguida da reincorporação do território à Colômbia, como departamento do Panamá. A independência como República do Panamá só ocorreu em 1903, como protetorado dos EUA; Colômbia, depois de uma longa guerra em 1819 conquista sua independência e o Congresso de Angostura, fundou a República da Grã-Colômbia; o Equador em 1822 forças locais se organizaram e derrotaram o exército monarquista se unindo à "Gran Colômbia", república fundada por Simón Bolívar, da qual só veio a separar-se no dia 13 de maio de 1830. A República do Equador é um dos três países que emergiram do colapso da "Grã-Colômbia" em 1830 (os outros são a Colômbia e a Venezuela).
No Vice-Reino do Peru surgiram três países: Chile (1817/1818), Peru (1821), e Bolívia (1825).
A política econômica da Espanha, baseada no mercantilismo, que buscava desenvolver a metrópole explorando as riquezas produzidas nas colônias, não conseguira evitar, todavia, que algumas delas experimentasse um desenvolvimento consitente, com criação de universidades e liberdade de comércio. As primeiras manifestações de descontentamento que surgiram na América ibérica, entretanto, não tinham caráter separatista, restringindo a uma oposição à política mercantilista e à busca de liberdade econômica.
Com a ocupação francesa, o controle da metrópole sobre as colônias enfraqueceu sensivelmente e sucederam-se iniciativas separatistas:
No Vice-Reino de Nova Granada, a Venezuela experimentou em 1809 sua primeira insurreição independentista encabeçada pelo general Francisco de Miranda. A independência foi proclamada em 1911 mas a resistência espanhola foi grande; Em1810 aconteceu a primeira tentativa de proclamação da independência da Colômbia;
No Vice-Reino de Nova Espanha (México) foram realizadas duas tentativas frustrada, em 1811 e em 1813;
No Vice-Reino do Prata o Paraguai libertou-se sem guerras em 1811;
Em 1814, José I foi deposto e a casa de Borubon retornou ao poder na Espanha com Fernando VII, que apelou para a Santa Aliança (organização da qual a Espanha participava e que além de lutar para restaurar as monarquias europeias, arvorava-se no direito de intervir também nas suas colônias). Os Estados Unidos e a Inglaterra, contudo, se opuseram a qualquer tipo de intervenção, reconhecendo a independência das colônias espanholas. A Posição dos EUA tinha por base a política estabelecida, em 1823, pelo presidente James Monroe, a Doutrina Monroe, que declarava "a América para os americanos". Já a Inglaterra era movida por interesses econômicos, pois os novos países representavam um mercado seguro para seus produtos industrializados. Sem a ajuda da Santa Aliança, o domínio da Espanha na América chegou ao fim. A inércia emancipacionista nas colônias americanas já era irreversível:
No Vice-Reino do Prata surgiram dois outros países: Argentina (1816) e Uruguai (invadido por Portugal em 1816 e anexado ao Brasil com o nome de Porvíncia Cisplatina, se tornou independente em 1828);
Em 1821 deu-se finalmente a independência mexicana liderada pelo general Itúrbide, que se proclamou imperador, mas que foi fuzilado menos de dois após e o México transformou-se numa república federal independente;
No Vice-Reino de Nova Granada a Venezuela após dez anos de luta contra as forças espanholas, na Batalha de Carabobo (1821) pode comemorar sua independência; o Panamá em 28 de novembro de 1821 proclamou a independência. Poucos meses mais tarde, integrou-se à Grande Colômbia de Simón Bolívar, ao lado da Venezuela, Colômbia e Equador, com o nome de departamento do Istmo. Sediou pouco depois o primeiro Congresso Interamericano, convocado por Bolívar em 1826. Em 1840 houve uma efêmera independência de 13 meses, seguida da reincorporação do território à Colômbia, como departamento do Panamá. A independência como República do Panamá só ocorreu em 1903, como protetorado dos EUA; Colômbia, depois de uma longa guerra em 1819 conquista sua independência e o Congresso de Angostura, fundou a República da Grã-Colômbia; o Equador em 1822 forças locais se organizaram e derrotaram o exército monarquista se unindo à "Gran Colômbia", república fundada por Simón Bolívar, da qual só veio a separar-se no dia 13 de maio de 1830. A República do Equador é um dos três países que emergiram do colapso da "Grã-Colômbia" em 1830 (os outros são a Colômbia e a Venezuela).
No Vice-Reino do Peru surgiram três países: Chile (1817/1818), Peru (1821), e Bolívia (1825).
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