explique o significado das pirâmides na cultura egípcia
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Resposta:
A pirâmide, além de ser o túmulo dos faraós, também ostentava e exaltava o poder do faraó que a construíra, através da sua grandiosidade monumental e arquitetônica.
Explicação:
A construção de uma pirâmide por um faraó era sinônimo de poder.
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Explicação:
Quando pensamos em grandiosas obras na história da humanidade, quase sempre nos lembramos das pirâmides do Egito Antigo. Mas como as pirâmides foram construídas? Por que elas foram construídas? E qual o significado das pirâmides para os egípcios?
Iremos responder a essas indagações e, assim, descobriremos a história dessas “misteriosas” construções egípcias. As três principais pirâmides que chegaram até a nossa civilização contemporânea são: a pirâmide de Miquerinos (aproximadamente 2471 a.C.), a de Quefren (cerca de 2500 a.C.) e a pirâmide de Quéops (cerca de 2530 a.C.). Esses três monumentos constituem um dos principais elementos históricos do Antigo Egito, revelando-nos a organização da sociedade egípcia, as técnicas de construções, os conhecimentos arquitetônicos e matemáticos daquela civilização.
Para os egiptólogos (estudiosos do Egito Antigo), as pirâmides não foram construídas por escravos, mas por trabalhadores que recebiam um pagamento diferente dos salários dos trabalhadores atuais. Cada pirâmide demandava enormes quantidades de trabalhadores na produção e no deslocamento de blocos de pedras que pesavam mais de uma tonelada (1000 quilos). O tempo para a construção das pirâmides era longo – às vezes uma pirâmide começava a ser construída por um faraó (principal líder político e religioso do Egito Antigo) e ele acabava falecendo antes do término da construção.
A morte e o ritual de passagem eram extremamente importantes para os egípcios: a vida seria eterna, e não a morte; esta seria uma passagem para o retorno da vida. Os túmulos eram importantes para a civilização egípcia, pois eles representavam a moradia da vida eterna – quando a pessoa retornasse da morte, o túmulo seria o seu novo lar.
Dos túmulos simples aos mais sofisticados, os egípcios sempre davam uma grande atenção para seus mortos. Portanto, as pirâmides eram construídas para ser o túmulo do faraó, ou seja, o corpo do faraó seria ali preservado até este retornar da morte, para viver eternamente.
Quando ocorria a morte de algum faraó, todos os seus empregados, sacerdotes, escribas e animais domesticados eram sacrificados e colocados nas pirâmides (túmulos) juntamente com o corpo do faraó. Além disso, todos os objetos valiosos, joias e ornamentos eram colocados na pirâmide. Isso era feito para que o faraó encontrasse todos os seus empregados, sacerdotes, animais e riquezas quando voltasse à vida. Geralmente os túmulos dos faraós eram de difícil acesso para evitar roubos e saques.
A preocupação com a morte e com o retorno à vida para os egípcios se efetivou como um estilo de vida. A civilização egípcia desenvolveu a técnica da mumificação, que tinha como principal finalidade a preservação dos corpos das pessoas mumificadas, pois quando retornassem à vida, seus corpos estariam preservados.
A pirâmide, além de ser o túmulo dos faraós, também ostentava e exaltava o poder do faraó que a construíra, através da sua grandiosidade monumental e arquitetônica. Em outras palavras, a construção de uma pirâmide por um faraó era sinônimo de poder.