explique o que são tsunamis e furações
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Resposta:
Tsunami
Os tsunamis podem ser definidos como grandes ondas oceânicas geradas por terremotos ou outros eventos geológicos. A ocorrência desse fenômeno provoca a invasão de áreas litorâneas por ondas gigantes que, rapidamente, destroem tudo o que encontram. Por definição, para ser considerado um tsunami, a onda precisa ter um comprimento entre 10 e 500 km, tendo um período de formação relativamente lento, de alguns minutos.
Existem várias causas dos tsunamis, como alguns processos gerados por atividades vulcânicas e o depósito abrupto de um grande material de rochas ou gelo no mar. Mas o principal fator para a formação de tsunamis é a atividade tectônica.
Uma zona de choque ou encontro entre duas placas tectônicas é uma área geologicamente muito instável, proporcionando o surgimento de eventuais terremotos, resultantes da liberação de energia acumulada nos pontos de contato entre ambas. Quando isso ocorre no oceano, há um soerguimento das águas oceânicas que, com isso, agitam-se e são capazes de gerar fortíssimas ondas, os tsunamis.
Quanto maior a intensidade, maior tende a ser a velocidade de propagação das ondas, gerando efeitos ainda mais catastróficos nas áreas litorâneas atingidas. Além disso, quanto maior a velocidade de movimentação das placas, maiores também são os seus efeitos, o que explica, em partes, porque o Oceano Atlântico não registra tantos tremores, vulcanismos e tsunamis quanto os demais oceanos.
Furacão
Um furacão é um sistema circular de movimentação de ar, em uma velocidade superior a 105 km/h e com diâmetro de centenas de quilômetros, resultante da formação de um sistema de baixa pressão sobre regiões oceânicas.
Os furacões formam-se, como já dissemos, sobre regiões oceânicas. Eles surgem quando as águas dos oceanos tornam-se mais quentes – com temperaturas iguais ou superiores a 27ºC – e há um elevado índice de evaporação, com a produção de uma grande quantidade de umidade, que será, depois, convertida nas massas de ar que formam os furacões.
Para surgirem, portanto, os furacões precisam de águas oceânicas quentes, o que é mais comum em regiões tropicais. A exceção, talvez, tenha sido o furacão Catarina que atingiu o sul do Brasil no Atlântico Sul, em uma zona temperada, no ano de 2004. Naquela ocasião, houve uma série de anomalias que contribuiu para o aquecimento incomum das águas da região.