Explique o que sao e quais sao os tipos de correntes maritimas
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
CORRENTES MARÍTIMAS
As grandes correntes marítimas influem sobre o clima, aumentam ou diminuem a temperatura costeira e as precipitações e podem auxiliar ou dificultar o trajeto dos navios.
Correntes marítimas são verdadeiros rios de água salgada e constituem um dos três principais tipos de movimentos oceânicos, juntamente com as ondas e as marés. As correntes são o único movimento do mar que determina o transporte de grandes massas de água até regiões muito afastadas de seu ponto de origem. Podem aparecer tanto junto aos litorais como em pleno oceano; podem ser pequenas e locais, de interesse apenas para uma área restrita, ou de grandes proporções, capazes de estabelecer trocas de água entre pontos distantes; podem ainda ser de superfície ou de profundidade. Neste último caso, sua trajetória é vertical, horizontal e, em certos casos, oblíqua. Como possuem salinidade, temperatura, densidade e, às vezes, até cor características, podem ser individualizadas. Sua velocidade e direção, em geral, variam durante o ano.
Causa das correntes. Dois grupos de forças podem ocasionar correntes marinhas. O primeiro abrange as forças que se originam no interior das águas oceânicas, devido a diferenças de temperatura, salinidade e, conseqüentemente, de densidade, o que implica diferenças de pressão. Quando, numa mesma profundidade a pressão é igual, o que raramente acontece, o líquido mantém-se estável. Se, ao contrário, houver diferenças de pressão ao longo de um mesmo nível, estabelece-se um declive e o deslocamento de massas de água. Devido ao movimento de rotação da Terra, esse deslocamento sofre um desvio que, no hemisfério norte, se faz para a direita e no hemisfério sul para a esquerda. Essas correntes são denominadas correntes de densidade.
O segundo grupo abrange forças como os ventos e a pressão atmosférica, que atuam sobre as águas, imprimindo-lhes movimentos. Os ventos, quando sopram numa mesma direção durante certo tempo, provocam deslocamento de águas e originam correntes. Estas, tal como as correntes de densidade, sofrem em mar profundo um desvio de 45o, para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul. A velocidade da corrente diminui gradativamente com a profundidade.
Para estudar a formação de correntes pela ação direta dos ventos, basta comparar a carta da repartição dos ventos com a das correntes marinhas. Aos ventos alísios correspondem as correntes equatoriais; aos ventos de oeste das regiões temperadas correspondem as correntes de leste; aos ventos violentos de oeste do oceano Antártico corresponde a deriva para leste.
Os ventos podem também criar correntes ao impelir águas que, ao se acumularem numa área do oceano, ocasionam desníveis locais e, conseqüentemente, a formação de correntes para restabelecer o equilíbrio. A pressão atmosférica age de modo semelhante: a alta pressão provoca o abaixamento do nível das águas; a baixa pressão tem efeito contrário. Tanto uma como outra provocam uma diferença de nível das águas e a conseqüente formação de correntes. As correntes originadas pelas diferenças de nível denominam-se correntes de descarga; as impulsionadas diretamente pelos ventos chamam-se de impulsão.
Tipos de correntes. Os oceanógrafos distinguem dois tipos de correntes marinhas de superfície: as verdadeiras correntes ou streams, que têm aspecto de rios, são profundas e deslocam-se com uma velocidade de, pelo menos, 0,5 nó (nó = 1.852m) por hora; e correntes menos caracterizadas, chamadas derivas ou drifts, espécie de lençóis pouco profundos, que deslizam à superfície do oceano com velocidade inferior a 12 milhas marítimas por dia (milha marítima = 1.852m). A corrente que circunda a Antártica, no sentido oeste-leste, é excelente exemplo de deriva. A temperatura das streams e drifts permite distinguir dois grupos de correntes: as quentes e as frias. As quentes provêm da região intertropical e penetram nas regiões temperadas e frias (exemplos são a corrente do golfo do México ou Gulf Stream e a corrente do Brasil); as frias podem originar-se nas altas latitudes, caso em que se dirigem para as regiões tropicais, ou nas grandes profundidades, ascendendo para a superfície (exemplos são a corrente do Peru e a do Labrador). Essa disposição da circulação oceânica, que estabelece trocas de água entre as regiões quentes e as frias, ajuda a manter o equilíbrio térmico do planeta.
As grandes correntes marítimas influem sobre o clima, aumentam ou diminuem a temperatura costeira e as precipitações e podem auxiliar ou dificultar o trajeto dos navios.
Correntes marítimas são verdadeiros rios de água salgada e constituem um dos três principais tipos de movimentos oceânicos, juntamente com as ondas e as marés. As correntes são o único movimento do mar que determina o transporte de grandes massas de água até regiões muito afastadas de seu ponto de origem. Podem aparecer tanto junto aos litorais como em pleno oceano; podem ser pequenas e locais, de interesse apenas para uma área restrita, ou de grandes proporções, capazes de estabelecer trocas de água entre pontos distantes; podem ainda ser de superfície ou de profundidade. Neste último caso, sua trajetória é vertical, horizontal e, em certos casos, oblíqua. Como possuem salinidade, temperatura, densidade e, às vezes, até cor características, podem ser individualizadas. Sua velocidade e direção, em geral, variam durante o ano.
Causa das correntes. Dois grupos de forças podem ocasionar correntes marinhas. O primeiro abrange as forças que se originam no interior das águas oceânicas, devido a diferenças de temperatura, salinidade e, conseqüentemente, de densidade, o que implica diferenças de pressão. Quando, numa mesma profundidade a pressão é igual, o que raramente acontece, o líquido mantém-se estável. Se, ao contrário, houver diferenças de pressão ao longo de um mesmo nível, estabelece-se um declive e o deslocamento de massas de água. Devido ao movimento de rotação da Terra, esse deslocamento sofre um desvio que, no hemisfério norte, se faz para a direita e no hemisfério sul para a esquerda. Essas correntes são denominadas correntes de densidade.
O segundo grupo abrange forças como os ventos e a pressão atmosférica, que atuam sobre as águas, imprimindo-lhes movimentos. Os ventos, quando sopram numa mesma direção durante certo tempo, provocam deslocamento de águas e originam correntes. Estas, tal como as correntes de densidade, sofrem em mar profundo um desvio de 45o, para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul. A velocidade da corrente diminui gradativamente com a profundidade.
Para estudar a formação de correntes pela ação direta dos ventos, basta comparar a carta da repartição dos ventos com a das correntes marinhas. Aos ventos alísios correspondem as correntes equatoriais; aos ventos de oeste das regiões temperadas correspondem as correntes de leste; aos ventos violentos de oeste do oceano Antártico corresponde a deriva para leste.
Os ventos podem também criar correntes ao impelir águas que, ao se acumularem numa área do oceano, ocasionam desníveis locais e, conseqüentemente, a formação de correntes para restabelecer o equilíbrio. A pressão atmosférica age de modo semelhante: a alta pressão provoca o abaixamento do nível das águas; a baixa pressão tem efeito contrário. Tanto uma como outra provocam uma diferença de nível das águas e a conseqüente formação de correntes. As correntes originadas pelas diferenças de nível denominam-se correntes de descarga; as impulsionadas diretamente pelos ventos chamam-se de impulsão.
Tipos de correntes. Os oceanógrafos distinguem dois tipos de correntes marinhas de superfície: as verdadeiras correntes ou streams, que têm aspecto de rios, são profundas e deslocam-se com uma velocidade de, pelo menos, 0,5 nó (nó = 1.852m) por hora; e correntes menos caracterizadas, chamadas derivas ou drifts, espécie de lençóis pouco profundos, que deslizam à superfície do oceano com velocidade inferior a 12 milhas marítimas por dia (milha marítima = 1.852m). A corrente que circunda a Antártica, no sentido oeste-leste, é excelente exemplo de deriva. A temperatura das streams e drifts permite distinguir dois grupos de correntes: as quentes e as frias. As quentes provêm da região intertropical e penetram nas regiões temperadas e frias (exemplos são a corrente do golfo do México ou Gulf Stream e a corrente do Brasil); as frias podem originar-se nas altas latitudes, caso em que se dirigem para as regiões tropicais, ou nas grandes profundidades, ascendendo para a superfície (exemplos são a corrente do Peru e a do Labrador). Essa disposição da circulação oceânica, que estabelece trocas de água entre as regiões quentes e as frias, ajuda a manter o equilíbrio térmico do planeta.
Perguntas interessantes
História,
10 meses atrás
História,
10 meses atrás
Português,
10 meses atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás