explique o que os instrumentos agrícolas criado possibilitaram para os agricultores
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Resposta:
As primeiras máquinas criadas foram as segadeiras, ou ceifadeiras, para a colheita de grãos em 1780 na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos — efetivamente utilizadas em 1833. Até a década de 1860, as ceifadeiras para trigo e feno evoluíram bastante, motivando a criação de outros implementos agrícolas.
Nesse período, os Estados Unidos se tornaram o palco do desenvolvimento tecnológico das máquinas do campo, especialmente pela inciativa de fomentar a evolução do setor. Sim, observa-se já nesse período um grande interesse por parte da inciativa pública em trazer especialistas para o país e investir em pesquisas que pudessem aprimorar os meios de produção.
Um dos grandes destaques de inovação dessa época foi a máquina que tirava o caroço do algodão. Esse era um processo que demandava muita mão de obra e levava muito tempo. Com a nova tecnologia, o processo se tornou mais rápido e barato, gerando um grande aumento na produtividade.
Os americanos também foram os grandes incentivadores na evolução da tração humana e animal para a força mecânica. Foram eles que implementaram o uso de tratores e outras máquinas movidas a vapor.
Em 1892, foi fabricado o primeiro trator movido a gasolina e a diesel por John Froelich. No entanto, a intensificação desse tipo de máquina se deu durante a Primeira Guerra Mundial, quando a procura por fazendas mecanizadas aumentou, levando ao surgimento de muitas fabricantes de tratores.
A mecanização no campo se tornou uma tendência irreversível já no início do século XX, quando a venda desses implementos agrícolas cresceu em grande escala. Mas foi somente após a Segunda Guerra Mundial que a tração manual foi totalmente substituída pela força mecânica nas lavouras da América do Norte e da Europa (sendo a Itália uma exceção, já que demorou mais tempo para converter seus métodos artesanais).
O primeiro trator a ganhar notoriedade no mercado foi o Fordson, porque usava um modelo de linha de montagem e padronização de peças que reduzia os custos de produção, dando à máquina um valor competitivo maior.
Com o tempo, foram sendo agregadas às máquinas novas tecnologias que aumentavam sua produtividade e reduziam custos e desperdícios. Por exemplo, a roda de ferro foi substituída pelo modelo pneumático de borracha e o sistema de controle hidráulico foi melhor desenvolvido, além da evolução de mecanismos que permitiam uma melhor distribuição do peso do veículo e um engate mais eficiente entre trator e implemento.
A evolução dos implementos agrícolas no Brasil
O crescimento maior do setor agroindustrial no Brasil se deu principalmente nos anos 50, com os incentivos do Governo JK. O “Plano de Metas”, que buscava retirar o atraso em relação aos países industrializados, motivou uma série de mudanças de infraestrutura. Essas transformações possibilitaram que diversas empresas estrangeiras importassem equipamentos e máquinas para a economia nacional.
Assim, a evolução tecnológica que esses produtos importados forneciam e agregavam aos meios de produção no país permitiu um aprimoramento qualitativo e quantitativo nunca antes visto, não só no agronegócio, mas nos outros setores do mercado.
Em resultado dessas medidas, em 1959 foi instituído o Plano Nacional da Indústria de Tratores de Rodas, ano que marcou o início da mecanização agrícola no país. As primeiras unidades foram produzidas no ano seguinte. Neste ano de 1960, 37 tratores já tinham sido produzidos (32 da Ford e 5 da Valmet).
Em relação às colheitadeiras, a produção começou no Brasil a partir de 1966, basicamente na região Sul em virtude do crescimento da produção de soja e trigo. O grande impulso, porém, se deu nos anos 70, com a expansão das exportações de grãos.
Desde então, as tecnologias evoluíram de um modo inimaginável para a época, com implementos agrícolas que trouxeram tecnologia de ponta para as atividades do campo, uma tendência que ficou conhecida como agricultura de precisão