Explique o que Kant entende por liberdade
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Podemos aceitar uma regra com que não concordamos, obedecer passivamente por conformismo ou medo das conseqüências, ou seja, por repressão de uma outra pessoa. Chamamos essa situação de Heteronomia.
À heteronomia opõe-se a Autonomia, que é autodeterminação.
O conceito de autonomia integra a construção de Kant do imperativo categórico, designando a independência da vontade em relação a todo desejo ou objeto de desejo e a sua capacidade de determinar-se em conformidade com uma lei própria, que é a da razão.
Para Kant, portanto, a autonomia da vontade é a propriedade mediante a qual a vontade constitui uma lei por si mesma. Se uma pessoa ou instituição é determinada por algo alheio à sua vontade, devido a uma coação externa, passa para o campo da dependência, da heteronomia.
Critérios de moralidade

O filósofo suíço Jean Jacques Rousseau concebia o homem como naturalmente bom, considerando a consciência moral algo inato. O que estragaria esses seres maravilhosos seria a vida em sociedade, que os tornaria egoístas e perversos.
Mas Kant insurgiu-se contra a concepção de Rousseau. Para ele, não existe bondade natural; por natureza somos agressivos, ávidos de prazeres e com uma boa dose de crueldade. Por isso, devemos fundar uma moralidade não nos sentimentos, que são absolutamente parciais e tendenciosos, mas na razão.
Kant foi o primeiro pensador a postular a razão como o único fundamento capaz de criar um critério de moralidade universal, servindo para qualquer cultura. De todas as nossas possibilidades, a racionalidade é aquela apta a ser imparcial.
Em seu livro Crítica da Razão Prática, em que fundamenta a ética na racionalidade, Kant escreve:
"Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre novas e crescentes, quanto mais freqüentemente e com maior assiduidade delas se ocupa a reflexão: O céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim".
É Kant também quem diz: "O homem é um animal capaz de ser racional”. Isto é, se o homem tornar-se racional, a racionalidade o levará a uma boa vontade.
A seqüência desejo = vontade = razão = Imperativo Categórico = ação ética instaura uma vida capaz de ser racional. Se o desejo é diferente da vontade, para Kant, o homem deve guiar-se pela vontade. Se nesse caso, não se guia pela vontade, há um sofrimento moral: a culpa moral.
À heteronomia opõe-se a Autonomia, que é autodeterminação.
O conceito de autonomia integra a construção de Kant do imperativo categórico, designando a independência da vontade em relação a todo desejo ou objeto de desejo e a sua capacidade de determinar-se em conformidade com uma lei própria, que é a da razão.
Para Kant, portanto, a autonomia da vontade é a propriedade mediante a qual a vontade constitui uma lei por si mesma. Se uma pessoa ou instituição é determinada por algo alheio à sua vontade, devido a uma coação externa, passa para o campo da dependência, da heteronomia.
Critérios de moralidade

O filósofo suíço Jean Jacques Rousseau concebia o homem como naturalmente bom, considerando a consciência moral algo inato. O que estragaria esses seres maravilhosos seria a vida em sociedade, que os tornaria egoístas e perversos.
Mas Kant insurgiu-se contra a concepção de Rousseau. Para ele, não existe bondade natural; por natureza somos agressivos, ávidos de prazeres e com uma boa dose de crueldade. Por isso, devemos fundar uma moralidade não nos sentimentos, que são absolutamente parciais e tendenciosos, mas na razão.
Kant foi o primeiro pensador a postular a razão como o único fundamento capaz de criar um critério de moralidade universal, servindo para qualquer cultura. De todas as nossas possibilidades, a racionalidade é aquela apta a ser imparcial.
Em seu livro Crítica da Razão Prática, em que fundamenta a ética na racionalidade, Kant escreve:
"Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre novas e crescentes, quanto mais freqüentemente e com maior assiduidade delas se ocupa a reflexão: O céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim".
É Kant também quem diz: "O homem é um animal capaz de ser racional”. Isto é, se o homem tornar-se racional, a racionalidade o levará a uma boa vontade.
A seqüência desejo = vontade = razão = Imperativo Categórico = ação ética instaura uma vida capaz de ser racional. Se o desejo é diferente da vontade, para Kant, o homem deve guiar-se pela vontade. Se nesse caso, não se guia pela vontade, há um sofrimento moral: a culpa moral.
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A doutrina moral de Kante, está fundada sobre a liberdade interna e externa, relacionando a primeira com o principio da autonomia bem com a distinção entre moral e de direito .
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