História, perguntado por correaeliana432, 10 meses atrás

Explique o que foi a revolição neolítico. Me ajudem por favor❤✍✍


tutuvs: to resumindo
tutuvs: Curiosidade: Foi a primeira revolução agrícola historicamente verificável no mundo.
tutuvs: A região do Levante, seguida da Mesopotâmia, são os locais dos primeiros desenvolvimentos da Revolução Neolítica,
tutuvs: fiz um resumindo ae
tutuvs: vou ter q ir flw
correaeliana432: A que vc colocou no começo A revolução...
correaeliana432: ?? N tendi
correaeliana432: Tá vou fazer aqui obrigada
correaeliana432: Tá vou fazer aqui obrigada
correaeliana432: Tutuvs obg

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Respondido por vitorgnobrega
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Resposta:

Revolução neolítica ou Transição Demográfica Neolítica, às vezes chamada de Revolução Agrícola, foi a transição em grande escala de muitas culturas humanas do estilo de vida de caçador-coletor e nômade para um agrícola e sedentário fixo, tornando possível uma população cada vez maior.[2] Estas comunidades estabelecidas permitiram que os seres humanos observassem e experimentassem com plantas para aprender como crescem e se desenvolvem. Este novo conhecimento levou à domesticação das plantas.[3]

Dados arqueológicos indicam que a domesticação de vários tipos de plantas e animais evoluiu em locais separados em todo o mundo, começando na época geológica do Holoceno,[4] cerca de 12.500 anos atrás. Foi a primeira revolução agrícola historicamente verificável no mundo. A Revolução Neolítica reduziu muito a diversidade de alimentos disponíveis, com uma mudança para a agricultura que levou a uma diminuição da nutrição humana.[5] A mudança envolveu muito mais do que a adoção de um conjunto limitado de técnicas de produção de alimentos. Durante os milênios seguintes, ela transformaria os pequenos e móveis grupos de caçadores-coletores que até então haviam dominado a pré-história humana em sociedades sedentárias (não-nômades) baseadas em vilas. Essas sociedades modificaram radicalmente seu meio ambiente através do cultivo de culturas alimentares especializadas (com, por exemplo, a irrigação e o desmatamento), o que permitiu um excesso de produção de alimentos.

Esses desenvolvimentos forneceram a base para os assentamentos densamente povoados, a especialização e a divisão do trabalho, as economias comerciais, o desenvolvimento da arte, da arquitetura, de estruturas políticas centralizadas, de ideologias hierárquicas, de sistemas despersonalizados de conhecimento (por exemplo, a escrita) e da propriedade privada, o que levou a uma sociedade hierárquica, com uma classe social de elite,[6] compreendendo uma nobreza, uma classe política e uma militar. A primeira manifestação totalmente desenvolvida de todo o complexo neolítico é vista nas cidades sumérias do Oriente Médio (c. 5.500 aC), cuja emergência anunciou também o começo da Idade do Bronze.

A relação das características neolíticas acima mencionadas com o início da agricultura e a relação empírica entre vários sítios neolíticos continua a ser tema de debate acadêmico e varia de lugar para lugar, em vez de ser o resultado de leis universais da evolução social.[7][8] A região do Levante, seguida da Mesopotâmia, são os locais dos primeiros desenvolvimentos da Revolução Neolítica, por volta de 10.000 aC. Este processo "inspirou alguns dos desenvolvimentos mais importantes da história humana, incluindo a invenção da roda, a plantação das primeiras culturas cerealíferas e o desenvolvimento da letra cursiva, da matemática, da astronomia e da agricultura."[9][10]

Explicação:

Respondido por tutuvs
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Revolução neolítica ou Transição Demográfica Neolítica, às vezes chamada de Revolução Agrícola, foi a transição em grande escala de muitas culturas humanas do estilo de vida de caçador-coletor e nômade para um agrícola e sedentário fixo, tornando possível uma população cada vez maior.[2] Estas comunidades estabelecidas permitiram que os seres humanos observassem e experimentassem com plantas para aprender como crescem e se desenvolvem. Este novo conhecimento levou à domesticação das plantas.[3]

Dados arqueológicos indicam que a domesticação de vários tipos de plantas e animais evoluiu em locais separados em todo o mundo, começando na época geológica do Holoceno,[4] cerca de 12.500 anos atrás. Foi a primeira revolução agrícola historicamente verificável no mundo. A Revolução Neolítica reduziu muito a diversidade de alimentos disponíveis, com uma mudança para a agricultura que levou a uma diminuição da nutrição humana.[5] A mudança envolveu muito mais do que a adoção de um conjunto limitado de técnicas de produção de alimentos. Durante os milênios seguintes, ela transformaria os pequenos e móveis grupos de caçadores-coletores que até então haviam dominado a pré-história humana em sociedades sedentárias (não-nômades) baseadas em vilas. Essas sociedades modificaram radicalmente seu meio ambiente através do cultivo de culturas alimentares especializadas (com, por exemplo, a irrigação e o desmatamento), o que permitiu um excesso de produção de alimentos.

Esses desenvolvimentos forneceram a base para os assentamentos densamente povoados, a especialização e a divisão do trabalho, as economias comerciais, o desenvolvimento da arte, da arquitetura, de estruturas políticas centralizadas, de ideologias hierárquicas, de sistemas despersonalizados de conhecimento (por exemplo, a escrita) e da propriedade privada, o que levou a uma sociedade hierárquica, com uma classe social de elite,[6] compreendendo uma nobreza, uma classe política e uma militar. A primeira manifestação totalmente desenvolvida de todo o complexo neolítico é vista nas cidades sumérias do Oriente Médio (c. 5.500 aC), cuja emergência anunciou também o começo da Idade do Bronze.

A relação das características neolíticas acima mencionadas com o início da agricultura e a relação empírica entre vários sítios neolíticos continua a ser tema de debate acadêmico e varia de lugar para lugar, em vez de ser o resultado de leis universais da evolução social.[7][8] A região do Levante, seguida da Mesopotâmia, são os locais dos primeiros desenvolvimentos da Revolução Neolítica, por volta de 10.000 aC. Este processo "inspirou alguns dos desenvolvimentos mais importantes da história humana, incluindo a invenção da roda, a plantação das primeiras culturas cerealíferas e o desenvolvimento da letra cursiva, da matemática, da astronomia e da agricultura."[9][10]

Durante milhares de anos os grupos humanos viveram deslocando-se de um lugar ao outro, procurando alimento necessário para sua sobrevivência. Em outras palavras, eram nômades. Até o final do período Paleolítico, os humanos dependiam da caça de animais e da coleta de frutos e vegetais. O nomadismo é a prática dos povos nômades, ou seja, que não têm uma habitação fixa, que vivem permanentemente mudando de lugar. Usualmente são os povos do tipo caçadores-coletores, mudando-se a fim de buscar novas pastagens para o gado quando se esgota aquela em que estavam. Os nômades não se dedicam à agricultura e frequentemente ignoram fronteiras internacionais na sua busca por melhores pastagens.[carece de fontes]

O nomadismo na economia recoletora era motivado pela deslocação das populações que, na procura constante de alimentos, acompanhavam as movimentações dos próprios animais que pretendiam caçar, procuravam os locais onde existiam frutos ou plantas a recolher ou necessitavam de se defender das condições climáticas ou dos predadores. Este tipo de nomadismo manteve-se entre as comunidades que persistiram no modo de produção recoletor. As ferramentas fabricados por esses grupos eram, na maioria, de pedra e osso. Alguns eram lascados para formar bordas cortantes e facilitar a obtenção de alimentos e defesa. A alimentação era composta basicamente de frutos, raizes, ervas, peixes e pequenos animais capturados com a ajuda de armadilhas rudimentares.[carece de fontes]

No Período Neolítico as pessoas abrigavam-se em cavernas ou em espécies de choupanas feitas de galhos e cobertas de folhas. Também usavam tendas de animais na entrada das cavernas. É neste período que surgem os primeiros Sambaquis (encontrados principalmente nas regiões litorâneas da América do Sul), devido ao fato do homem ser nômade, e se alojar num determinado local até que se esgotassem os alimentos; amontoavam conchas, fogueiras, restos de animais. Eram também nesses locais que enterravam seus mortos junto a seus pertences (colares, vestes, ferramentas e cerâmicas).[carece de fontes]

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