Explique o que foi a campanha abolicionista .
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Tudo o que o lukuel falou
e mais o motivo de que principalmente a Inglaterra precisava de mais mercado, devido ao grande aumento de produçao proveniente da Revoluçao Industrial, e onde eles encontrariam isso ?
nos escravos libertos que passariam a receber salario....
a Inglaterra fez grande pressao por ex, sobre o Brasil, pra que os escravos fossem libertos
conquistando assim, mais mercado
e mais o motivo de que principalmente a Inglaterra precisava de mais mercado, devido ao grande aumento de produçao proveniente da Revoluçao Industrial, e onde eles encontrariam isso ?
nos escravos libertos que passariam a receber salario....
a Inglaterra fez grande pressao por ex, sobre o Brasil, pra que os escravos fossem libertos
conquistando assim, mais mercado
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Com a abolição da escravidão nos Estados Unidos, determinada por Lincoln em 1863, nas Américas a nefanda instituição somente ainda sobrevivia em Cuba e no Brasil. Na década de 1870, começaram a proliferar por grande parte do Brasil pequenas células abolicionistas. Em geral eram jovens abnegados, advogados, jornalistas e estudantes, como o poeta Castro Alves, quem por primeiro se engajaram. Grande conversão à causa da libertação dos escravos deu-se com a adesão de Joaquim Nabuco, um ilustre descendente do patriciado pernambucano, homem cultíssimo que emprestou a sua pena e a sua inteligência para participar, nos jornais e revistas da época, da guerra ideológica contra os escravocratas em recuo.
Os abolicionistas não ficaram apenas presos à imprensa. Muitos deles trataram de ajudar pessoalmente os escravos a fugirem e a ocultarem-se em quilombos formados nas periferias urbanas, como foi o caso do quilombo do Leblon, no Rio de Janeiro, ou acoitando-se na Serra de Cubatão, em São Paulo. Ainda que o número dos cativos regredira nos últimos anos, eles andavam ao redor de 750 mil pelo Brasil inteiro.
Moralmente, passou a ser cada vez mais insustentável apoiar a manutenção do cativeiro dos negros. Entre os mais destacados deles, dos abolicionistas, encontravam-se Euzébio de Queirós, Tavares Bastos, Pimenta Bueno, Rui Barbosa, Souza Dantas, Tobias Barreto, Teodoro da Silva, João Alfredo, José do Patrocínio, André Rebouças, e o precursor Luís Gama. Todavia, interessa observar que muitos abolicionistas não eram republicanos e muitos republicanos não eram abolicionistas. Somente nas vésperas dos acontecimentos do Quinze de Novembro de 1889 é ocorreu uma fusão definitiva entre abolicionismo e republicanismo.
O ponto alto da doutrinação abolicionista - graças ao trabalho ideológico mantido pelo tenente-coronel Benjamin Constant, estimado professor do Colégio Militar, um positivista chamado por todos como "O Mestre" - foi alcançando quando o Marechal Deodoro da Fonseca, então respondendo pelo Clube Militar do Rio de Janeiro, enviou uma petição à Princesa Isabel, em 25 de outubro de 1887, no sentido de que as tropas regulares do exército não fossem enviadas para capturar os escravos fugidos, que não as convocassem para atuar como se fossem "capitães-do-mato" indo atrás dos fujões. Com isto o Exército abandonava o barco do reino escravista e punha um pé no estribo do bonde republicano que estava passando em frente a ele rumo ao futuro.
Os abolicionistas não ficaram apenas presos à imprensa. Muitos deles trataram de ajudar pessoalmente os escravos a fugirem e a ocultarem-se em quilombos formados nas periferias urbanas, como foi o caso do quilombo do Leblon, no Rio de Janeiro, ou acoitando-se na Serra de Cubatão, em São Paulo. Ainda que o número dos cativos regredira nos últimos anos, eles andavam ao redor de 750 mil pelo Brasil inteiro.
Moralmente, passou a ser cada vez mais insustentável apoiar a manutenção do cativeiro dos negros. Entre os mais destacados deles, dos abolicionistas, encontravam-se Euzébio de Queirós, Tavares Bastos, Pimenta Bueno, Rui Barbosa, Souza Dantas, Tobias Barreto, Teodoro da Silva, João Alfredo, José do Patrocínio, André Rebouças, e o precursor Luís Gama. Todavia, interessa observar que muitos abolicionistas não eram republicanos e muitos republicanos não eram abolicionistas. Somente nas vésperas dos acontecimentos do Quinze de Novembro de 1889 é ocorreu uma fusão definitiva entre abolicionismo e republicanismo.
O ponto alto da doutrinação abolicionista - graças ao trabalho ideológico mantido pelo tenente-coronel Benjamin Constant, estimado professor do Colégio Militar, um positivista chamado por todos como "O Mestre" - foi alcançando quando o Marechal Deodoro da Fonseca, então respondendo pelo Clube Militar do Rio de Janeiro, enviou uma petição à Princesa Isabel, em 25 de outubro de 1887, no sentido de que as tropas regulares do exército não fossem enviadas para capturar os escravos fugidos, que não as convocassem para atuar como se fossem "capitães-do-mato" indo atrás dos fujões. Com isto o Exército abandonava o barco do reino escravista e punha um pé no estribo do bonde republicano que estava passando em frente a ele rumo ao futuro.
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