explique o que eram as propriedades na Roma antiga
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Resposta:
Vila (em latim: villa; pl. villae), na Roma Antiga, era originalmente uma moradia rural (casa de campo) cujas edificações formavam o centro de uma propriedade agrícola. Portanto, era uma residência de campo de um patrício, ou de um plebeu de grandes posses, ou de uma família campestre romana, onde normalmente se centravam as explorações agrárias de maior vulto, embora haja casos de algumas dessas propriedades que não tinham exploração agrícola associada. Esses casos normalmente consistem em vilas áulicas que evoluíram a partir de explorações rurais mais modestas, como as vilas de planta linear ou vilas de peristilo
Explicação:
Divisões da vila
As vilas eram constituídas por três partes:
Na parte urbana (pars urbana) viviam o proprietário e a sua família. Era em tudo semelhante à domus urbana de famílias abastadas. As paredes eram muitas vezes pintadas com motivos decorativos, por vezes de uma grande beleza e complexidade, mas também detinham zonas com pavimentos aquecidos, com sistema de hipocausto, lareiras centrais, mosaicos parietais e de solo, etc. Possuíam normalmente água corrente, graças a sistemas de canalizações. Outras divisões incluíam o escritório ou área de negócios, um ou vários templos, quartos, cozinhas, termas, sala ou salas de jantar (triclínio), como sucede no caso da vila de Vale do Mouro (Coriscada).[1]
Na parte rústica (pars rustica) viviam e trabalhavam os servos e/ou escravos rurais. Esta zona da vila incluía ainda zonas de armazenamento de matérias primas ou produtos, como sucede para a farinha com os hórreos, áreas de transformação de matérias primas.[1]
Na parte frumentária (pars frumentaria) situavam-se os campos, bosques, vinhas, ribeiras ou rios e toda uma série de edifícios auxiliares para a extracção ou transformação de matérias primas, como é o caso de moinhos de água ou mesmo de lagares, como é o caso de Rumansil I (Murça do Douro) que poderia constituir uma estrutura de uma vila de maiores dimensões com o seu epicentro no Prazo (Freixo de Numão).[1]