Explique o que é o teste de VDRL, sua importância clínica e os possíveis interferentes nos resultados e explique as formas clínicas da sífilis e seu tratamento.
Soluções para a tarefa
Um teste de VDRL negativo quase sempre significa que a pessoa nunca teve contato com a sífilis, ou que teve e o tratamento foi eficaz ao ponto de o tornar negativo. No entanto, esta última situação é menos comum e não necessária para a confirmação de um tratamento positivo, sendo que o mais frequente é continuar num valor bastante mais baixo do que o inicialmente diagnosticado, após um tratamento bem sucedido. Entretanto, num estado avançado da sífilis e numa pessoa a quem nunca tenha sido diagnosticada a doença e recebido tratamento adequado, o VDRL poderá dar resultado negativo. Isto é chamado de resultado falso negativo e acontece devido ao elevado número de anticorpos produzidos pelo organismo durante o estado latente ou terciário da doença. Estando o médico na suspeita de um paciente encontrar-se nesta fase é crucial a realização de um exame comprovativo, por norma o FTA-ABS. Por outro lado, o VDRL é às vezes positivo na ausência do sífilis. Chama-se de resultado falso positivo. Como exemplo temos, a mononucleose infecciosa, o lupus eritematoso sistêmico, a hepatite A, a hanseníase, a malária e, ocasionalmente, até a gravidez podem ser encontrados pequenos títulos que não significam a presença de sífilis.
A combinação de lecitina, colesterol e cardiolipina possui semelhança imunológica com antígenos do Treponema pallidum, consistindo em um antígeno não treponêmico. A interação das reaginas da amostra com este antígeno produz floculação que pode ser detectada ao microscópio óptico.
Resposta:
Essa nova tela apareceu porque VDRL é um teste de triagem para sífilis, que faz parte do grupo de doenças de notificação compulsória. Assim, sempre que um paciente apresenta resultados reagentes, além da liberação do laudo do exame para o paciente, essa tela extra é preenchida para levantamento de pacientes com VDRL reagente, o qual, posteriormente, será encaminhado via relatório aos órgãos de saúde competentes.
A notificação compulsória é de suma importância no acompanhamento de novos casos da doença. Além de obrigatória, é a partir da colaboração dos laboratórios, ao executar esse registro de forma mais completa possível, que os órgãos de saúde competentes podem avaliar a eficácia de campanhas, as regiões com maior número de pacientes com a enfermidade, entre outras características que vão delinear as futuras ações para a melhoria no combate e no tratamento da sífilis.
Explicação: