Explique o processo de formação e crescimento da Brics
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BRICS é um acrônimo formado pelas iniciais dos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (do inglês South África).
Em 2001, essa expressão foi criada pelo economista Jim O’Neill sob a forma de “BRIC” (sem a África do Sul) para designar aqueles países emergentes com grande capacidade de investimento e que se transformariam em potências econômicas até 2050.
Em 2006, o BRIC deixou de ser apenas um termo e se tornou um acordo internacional entre os países, mas sem a configuração de um bloco econômico. A partir de 2011, os sul-africanos ingressaram nesse acordo inter-regional, com o acréscimo do “S” maiúsculo ao final da sigla.
Vale lembrar que os BRICS não formam um bloco econômico. Portanto, não há mercado comum, acordos comerciais e alfandegários e, tampouco, uma política necessariamente comum entre os seus integrantes.
Os BRICS representam mais de 40% da população mundial e mais da metade do número de pessoas sofrendo com a fome e a miséria. Por outro lado, esses países apresentam sucessivos aumentos no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), no PIB (Produto Interno Bruto) e na renda per capita. Nos últimos anos, foram responsáveis por cerca de 55% do crescimento econômico mundial, cenário no qual os países desenvolvidos contribuíram apenas com 20%.
Desde o início da década de 2010, assiste-se a certa desaceleração do crescimento dos BRICS, com destaque para os baixos índices de crescimento brasileiro e pela desaceleração do crescimento econômico chinês. A isso soma-se a redução dos investimentos estrangeiros, que se direcionam novamente aos países desenvolvidos e a outros emergentes, com destaque para México e Coreia do Sul.
Por outro lado, observa-se que o crescimento dos BRICS continua acontecendo e que, nos últimos anos, os seus governos priorizaram algumas ações mais específicas, como a melhoria das condições de suas populações e o combate a problemas econômicos internos, a exemplo da inflação. Além disso, a baixa na queda de investimentos se justifica, sobretudo, pelo protecionismo adotado por esses países em tempos de crise econômica e pela ampliação dos direitos trabalhistas. Como o capital estrangeiro está sempre em busca de baixos salários, é natural que os investidores procurem outros países que tenham as leis trabalhistas mais “frouxas”.
No plano político, os países do BRICS estão cada vez mais próximos e apresentando atuações conjuntas. Em março de 2013, os países-membros debateram sobre a criação do Banco do BRICS, que será criado para fortalecer as suas economias e a de outros países subdesenvolvidos, em concorrência direta com o Banco Mundial (administrado pelo Reino Unido) e pelo FMI (comandado pelos EUA).