Explique o papel do paternalismo famílias nna Grécia durante o período homérico
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O período homérico da civilização grega, entre os séculos XII a.C. e VIII a.C., foi assim denominado pela falta de fontes históricas de seus estudos além dos poemas Ilíada e Odisseia, escritos pelo poeta grego Homero. Os dois poemas, escritos provavelmente no século VI a.C., narram o último ano da Guerra de Troia (Ílion, para os gregos) e o retorno de Odisseu (conhecido também como Ulisses) para seu reino após a guerra. Os poemas foram escritos por Homero a partir de histórias orais transmitidas durante séculos pelos povos que habitavam a Hélade (como era conhecida a Grécia).
A importância destes poemas está relacionada ao fato deles expressarem os modos de vida da civilização grega daquela época, bem como seus costumes, uso da terra e formação social. Apesar de serem as únicas fontes escritas sobre o período, há elementos materiais encontrados por arqueólogos que permitem ver que durante o período homérico a civilização grega regressou aos campos, abandonando inúmeras cidades e se afastando da abundância material encontrada nos vestígios das civilizações cretense e micênica.
Possivelmente as invasões dóricas foram responsáveis por esse regresso aos campos e pelo fim do domínio do comércio marítimo da região da Hélade. Durante o período homérico, os povos gregos se organizavam predominantemente em genos, grandes famílias lideradas por um chefe, o páter, o que caracterizou as comunidades gentílicas como patriarcais. Ao contrário da civilização cretense, em que a mulher tinha um papel preponderante, nos genos eram os homens que exerciam a principal influência sobre a sociedade.
O páter era a autoridade máxima e exercia as funções de juiz, além de ser chefe religioso e militar. Os genos eram ainda unidades econômicas, políticas, religiosas e sociais que asseguravam sua subsistência, vivendo muitas vezes em isolamento. O cultivo de terras e o uso dos instrumentos agrícolas se davam de forma coletiva, não havendo propriedade privada.
Porém, com o passar do tempo, o aumento populacional e do consumo levaram os genos a se desintegrarem, já que as terras férteis disponíveis e os instrumentos de produção não acompanharam o aumento do consumo.
A importância destes poemas está relacionada ao fato deles expressarem os modos de vida da civilização grega daquela época, bem como seus costumes, uso da terra e formação social. Apesar de serem as únicas fontes escritas sobre o período, há elementos materiais encontrados por arqueólogos que permitem ver que durante o período homérico a civilização grega regressou aos campos, abandonando inúmeras cidades e se afastando da abundância material encontrada nos vestígios das civilizações cretense e micênica.
Possivelmente as invasões dóricas foram responsáveis por esse regresso aos campos e pelo fim do domínio do comércio marítimo da região da Hélade. Durante o período homérico, os povos gregos se organizavam predominantemente em genos, grandes famílias lideradas por um chefe, o páter, o que caracterizou as comunidades gentílicas como patriarcais. Ao contrário da civilização cretense, em que a mulher tinha um papel preponderante, nos genos eram os homens que exerciam a principal influência sobre a sociedade.
O páter era a autoridade máxima e exercia as funções de juiz, além de ser chefe religioso e militar. Os genos eram ainda unidades econômicas, políticas, religiosas e sociais que asseguravam sua subsistência, vivendo muitas vezes em isolamento. O cultivo de terras e o uso dos instrumentos agrícolas se davam de forma coletiva, não havendo propriedade privada.
Porém, com o passar do tempo, o aumento populacional e do consumo levaram os genos a se desintegrarem, já que as terras férteis disponíveis e os instrumentos de produção não acompanharam o aumento do consumo.
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