Filosofia, perguntado por rodrigoamplexo, 1 ano atrás


Explique o inatismo cartesiano?

Soluções para a tarefa

Respondido por MarcelleSophia
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Descartes discute a teoria das idéias inatas em várias de suas obras, mas as exposições mais conhecidas encontram-se em duas delas: no Discurso do método e nas Meditações metafísicas.
Respondido por AnthonioJorge
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A regra geral que orientará Descartes na busca de novas verdades é a clareza e a distinção. O inatismo, neste sentido, é discutido por Descartes para descobrir qual é a "assinatura" do criador em nós. As ideias inatas são as mais simples e, para chegar na mais simples de todas - Penso, logo existo - Descartes percorre um longo caminho.

Ao investigar uma base firme e indestrutível para o conhecimento, Descartes inicia rejeitando suas antigas opiniões e utiliza o método da dúvida até encontrar algo de firme e certo.

A dúvida metódica de Descartes é um método para construir uma base sólida para o conhecimento.  

Profundamente mergulhado na dúvida, Descartes busca, então, construir uma filosofia totalmente certa, da qual não se possa duvidar. Para isso, ele usa a dúvida, a única coisa que ele diz ter, como método inicial: é preciso duvidar de tudo.

 Assim, duvida-se, como já dito, dos sentidos, do pensamento e, principalmente, do saber tradicional recebido. A verdade, para ele, é uma ideia eu sobrevive a todas as formas de dúvida. A primeira tentativa de Descartes é, portanto, ficar totalmente só.

O primeiro passo do método cartesiano é não aceitar como verdadeiro senão o que a seu espirito se apresentasse tão evidente que não ensejasse mais nenhuma dúvida.

A partir deste ponto, Descartes construirá seu método que leva em conta três chaves:

  • RAZÃO
  • DÚVIDA PROVISÓRIA E METÓDICA
  • EVIDÊNCIA E CLAREZA DAS IDEIAS

Com Descartes, a filosofia deixa de ser a ciência do ser e passa a ser a doutrina do conhecimento: a filosofia torna-se gnosiologia.

René Descartes (1596-1650) é o primeiro homem moderno, segundo Ortega y Gasset. Nasce em La Haye de uma família nobre, de médicos e advogados, e aos oito anos vai estudar no colégio jesuíta La Flèche.

Ele estabeleceu quatro regras (este é o seu método) para o uso da razão:

  • Não aceitar como verdadeiro senão o que a seu espirito se apresentasse tão evidente que não ensejasse mais nenhuma dúvida (EVIDÊNCIA alcançada pela INTUIÇÃO – que é alcançada, por sua vez, por meio de uma simplicidade necessária enxergada apenas através da decomposição, que será a regra seguinte. A regra da evidência, basicamente, é a primeira e a única de todos, pois é ponto de chegada e ponto de partida O “Penso, logo existo” não é raciocínio, mas intuição pura)
  • Dividir o máximo possível cada uma das dificuldades analisadas, ver as ideias claras e distintas, como o cogito e os princípios matemáticos (SIMPLICIDADE LÍMPIDA NA ANÁLISE)
  • Ordenar pensamentos dos mais simples (claros e distintos) aos mais complexos (COMPOSTO OU SÍNTESE RECONSTRUÍDA ILUMINADO PELO PENSAMENTO)

Proceder com enumerações das mais completas e revisões amplas para não omitir nada. Critério de verdade: indubitabilidade.

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/29895233

Anexos:
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