História, perguntado por karynesilva483, 1 ano atrás

EXPLIQUE O GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO?

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Respondido por Vit1212
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Era basicamente um governo violento, para resolver os problemas da nação teve de ser violento, enfrentou protestos.
"O presidente achou necessário governar pela força devido aos inúmeros problemas enfrentados pela nação e ganhou com isso o apelido de "Marechal de Ferro".Floriano enfrentou protestos da oposição que não o aceitava como presidente. Esta queria a convocação de novas eleições. Tal atitude tinha uma explicação: caso o presidente ficasse menos de 2 anos no poder, novas eleições teriam que ser feitas, Deodoro governou por 9 meses; logo, este era um bom motivo para que Floriano convocasse eleições. Porém, não as convocou e por isso enfrentou várias revoltas que soube como combater."

karynesilva483: OBGD ajudou mt :)
Respondido por stephany4044
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Resposta: Governo Floriano Peixoto

O governo Floriano Peixoto (1891-1894) foi o segundo governo republicano e encerrou o período conhecido como República da Espada, quando o Brasil foi governado por militares.

Floriano assumiu o poder em 1891, logo após a renúncia do Marechal Deodoro da Fonseca. Seu governo tinha como principal desafio consolidar a república no Brasil tendo em vista a divisão no apoio ao regime por causa de disputas de poder entre os aliados. A Marinha rivalizou com o Exército para ter mais espaço no governo.

Floriano enfrentou duas revoltas:

a Armada, no Rio de Janeiro

a Federalista, no Rio Grande do Sul

Não poupou esforços para conter as revoltas no intuito de estabilizar a república. Para ampliar o apoio ao seu governo, Floriano se aproximou da oligarquia paulista. Foi sucedido por Prudente de Morais, primeiro civil a assumir a presidência da república.

Revolta da Armada

Desde a proclamação da república, em 15 de novembro de 1889, os militares do Exército dominavam o novo governo. O primeiro presidente era do Exército. A Marinha esboçava sua insatisfação em não ter mais espaço no governo. Entre 1893 e 1894, embarcações da Marinha, sob a liderança de Custódio de Melo e Eduardo Wandenkolh, miraram seus canhões em direção à cidade do Rio de Janeiro e bombardearam-na por vários dias. O governo brasileiro contou com o apoio da Marinha norte-americana, que cercou os revoltosos, forçando-os a render-se.

Revolta da Armada, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1893.

Revolta da Armada, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1893.

Revolta Federalista

A Revolta Federalista, ocorrida entre 1893 a 1895, foi causada por disputas internas, por grupos políticos locais, em busca do controle do estado do Rio Grande do Sul. Esses grupos eram:

Partido Republicano Rio Grandense: liderado por José Castilho.

Partido Federalista: liderado por Gaspar Silveira Martins.

Floriano se posicionou a favor de Castilhos. Os federalistas venceram várias batalhas contra o governo e conseguiram dominar Santa Catarina e Paraná, quase alcançando a fronteira com o estado de São Paulo. Divergências entre os grupos federalistas enfraqueceram o movimento e as conquistas territoriais foram perdidas para as tropas florianistas. A cidade de Desterro passou a  chamar-se Florianópolis como homenagem ao presidente que a libertou das mãos dos federalistas.

Fim do Governo Floriano Peixoto

O fim do governo Floriano Peixoto, em 1894, marcou também o fim da República da Espada. Depois de tumultuosos governos militares, o Brasil começava sua fase civil na presidência. Floriano não conseguiu indicar um candidato à sua sucessão, por causa da falta de apoio. Prudente de Moraes foi eleito em 1º de março de 1894 e tornou-se o primeiro civil a assumir a presidência da república. Demonstrando que não ficou satisfeito com a escolha do seu sucessor, Floriano Peixoto não compareceu à posse de Prudente de Moraes.

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