História, perguntado por anny47818, 7 meses atrás

explique o desenvolvimento dos impérios africanos na Idade Média​

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Respondido por brendafreitasss405
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Resposta:

Afinal, de acordo com certas interpretações cristãs, Hailé Selassié era muito mais do que um homem de carne e osso que assumiu o poder em 1930, na suntuosa corte em Adis Abeba, a capital do país.

Muito além do poder político absoluto que detinha, ele também era uma figura divina e mística. Havia, inclusive, quem defendesse que se tratava da própria encarnação de Deus. Assim, para os mais devotos, Selassié podia também ser chamado de Javé – ou, na terminologia difundida por aquela nova religião, de Jah.

Hailé Selassié havia chegado ao trono com um título pomposo: passou a ser Sua Majestade Imperial, o Leão Conquistador da Tribo de Judá, o Rei dos Reis. Agora, talvez estivesse pronto para ser chamado também de Deus.

Explicação:

Na primeira metade do século 20, descendentes de africanos que haviam sido escravizados na Jamaica começaram a construir uma nova corrente religiosa. Ela se baseava em interpretações peculiares dos textos bíblicos e em uma visão de mundo que traçava as origens de tudo ao mais longevo dos reinos então existentes no continente negro: o Império Etíope, também conhecido como Abissínia. Central para esse pensamento era o culto à figura do próprio monarca da época, Hailé Selassié, que às vezes era chamado de outra forma, como Ras Tafari Makonnen, título que ajudou a batizar o movimento rastafári.

Tudo havia começado uma década antes com uma profecia involuntária de um jamaicano chamado Marcus Garvey. Um dos nomes mais influentes de seu tempo, Garvey foi um dos grandes pensadores do movimento pan-africanista, e suas ideias faziam sucesso em círculos cada vez mais amplos de pessoas na ilha caribenha. Defensor dos direitos da população negra empobrecida que habitava as favelas de seu país, ele também era um ferrenho ideólogo “nacionalista”, mas seu amor à terra nativa era de uma vertente diferente do usual: sua verdadeira pátria não era o local onde havia nascido, mas o continente ancestral de onde seus antepassados haviam sido trados à força, séculos antes.


anny47818: obg
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