Explique o contexto social-político e econômico antecedente à chegada de Getúlio Vargas ao poder.
Soluções para a tarefa
petróleo é nosso!" é uma frase que se tornou famosa ao ser pronunciada, por ocasião da descoberta de reservas de petróleo na Bahia, pelo presidente da república na época Getúlio Vargas e que, mais adiante, se tornou lema da Campanha do Petróleo, patrocinada pelo Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e promovida por nacionalistas, que culminou na criação da empresa petrolífera nacional, a Petrobras. Após tornar se famosa, historiadores descobriram que a frase foi criada por Otacílio Raínho, professor e diretor do Colégio Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, um marqueteiro casual. [1][2]
Entre a primeira concessão para exploração de petróleo no Brasil e a criação da Petrobras, em 1953, decorreram 89 anos. O país assistiu à polêmica entre o escritor Monteiro Lobato e o governo Getúlio Vargas - resumida na famosa Carta a Getúlio. O Brasil dividiu-se, então, de um lado, entre os nacionalistas, representados por militares de direita e partidos de esquerda, que defendiam o monopólio estatal na exploração do petróleo. De outro lado, os defensores do capital estrangeiro (apelidados pejorativamente de entreguistas por seus opositores), formado por economistas como Roberto Campos e Eugênio Gudin, que acreditavam que a falta de concorrência geraria ineficiência e que se não realizassem parcerias com empresas estrangeiras, iria dificultar a exploração de petróleo pelo Brasil. [3]
A Campanha do Petróleo resultou vitoriosa por 44 anos, com a criação da Petrobras e a instituição do monopólio estatal da exploração, do refino e do transporte. Porém em 1997, com a Lei do Petróleo (lei n° 9.478) e a criação da Agência Nacional do Petróleo, órgão regulador da indústria do petróleo, o monopólio foi derrubado e parte das recomendações de Campos e Gudin foram atendidas.