Explique o acordo que Mussolini fez com a igreja católica em 1929. Pf me ajudem
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O Pacto Lateranense
Mussolini recebe a benção do papa Pio XI (mural de Siqueiros)"Um homem era necessário como aquele que a providencia colocou em nosso caminho: um homem que não partilhasse as preocupações da escola liberal..."
(Pio XI sobre Mussolini, 1929)
Em fevereiro de 1929, o ditador italiano Benito Mussolini assinou um tratado com a Igreja Católica, selando a paz entre o Estado Italiano e a Santa Sé. A benção do Sumo Pontífice ao acordo de certo modo legitimou o líder fascista aos olhos do mundo católico e sedimentou uma estranha aliança entre um regime político que exaltava a violência e a guerra com uma religião que enaltecia o amor e a concórdia.
O cardeal estava tão emocionado com o acontecimento que não pôde terminar a leitura da carta credencial, tendo-a passado a Eugênio Roncalli, o Secretário de Assuntos Extraordinários da Sagrada Congregação, que leu os documentos com voz mais firme. Encerravam-se, assim, quase quatro anos de delicadas negociações entre o Estado Fascista e a Igreja Católica, acertando-se que:
Em nome da Santíssima Trindade,
Atenta:
Que a Santa Sé e a Itália reconhecem que convém descartar toda causa de diferença existente entre as duas e de acertar um regulamento definitivo entre suas relações recíprocas que esteja de acordo com a justiça e a dignidade das duas Altas Partes, e que, assegurem à Santa Sé, de uma maneira estável, uma situação de fato e de direito que garantam a sua independência absoluta para que ela possa cumprir com sua elevada missão no mundo, permitindo a esta mesma Santa Sé reconhecer resolvida de maneira absoluta , de modo definitivo e irrevogável, a "Questão Romana", nascida em 1870 durante a anexação de Roma ao reino da Itália sob a dinastia Sabóia;
É preciso assegurar à Santa Sé a independência absoluta e visível. Garanti-la de uma soberania indiscutível no domino internacional, e que, por conseguinte, é preciso constar a necessidade de constituir, através de modalidades particulares, a Cidade do Vaticano, reconhecendo, sobre este território, a plena
Mussolini recebe a benção do papa Pio XI (mural de Siqueiros)"Um homem era necessário como aquele que a providencia colocou em nosso caminho: um homem que não partilhasse as preocupações da escola liberal..."
(Pio XI sobre Mussolini, 1929)
Em fevereiro de 1929, o ditador italiano Benito Mussolini assinou um tratado com a Igreja Católica, selando a paz entre o Estado Italiano e a Santa Sé. A benção do Sumo Pontífice ao acordo de certo modo legitimou o líder fascista aos olhos do mundo católico e sedimentou uma estranha aliança entre um regime político que exaltava a violência e a guerra com uma religião que enaltecia o amor e a concórdia.
O cardeal estava tão emocionado com o acontecimento que não pôde terminar a leitura da carta credencial, tendo-a passado a Eugênio Roncalli, o Secretário de Assuntos Extraordinários da Sagrada Congregação, que leu os documentos com voz mais firme. Encerravam-se, assim, quase quatro anos de delicadas negociações entre o Estado Fascista e a Igreja Católica, acertando-se que:
Em nome da Santíssima Trindade,
Atenta:
Que a Santa Sé e a Itália reconhecem que convém descartar toda causa de diferença existente entre as duas e de acertar um regulamento definitivo entre suas relações recíprocas que esteja de acordo com a justiça e a dignidade das duas Altas Partes, e que, assegurem à Santa Sé, de uma maneira estável, uma situação de fato e de direito que garantam a sua independência absoluta para que ela possa cumprir com sua elevada missão no mundo, permitindo a esta mesma Santa Sé reconhecer resolvida de maneira absoluta , de modo definitivo e irrevogável, a "Questão Romana", nascida em 1870 durante a anexação de Roma ao reino da Itália sob a dinastia Sabóia;
É preciso assegurar à Santa Sé a independência absoluta e visível. Garanti-la de uma soberania indiscutível no domino internacional, e que, por conseguinte, é preciso constar a necessidade de constituir, através de modalidades particulares, a Cidade do Vaticano, reconhecendo, sobre este território, a plena
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