Explique o acidente ambiental de Mariana. Valendo 45 pts
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Em 05 novembro de 2015, ocorreu o pior acidente da mineração brasileira no município de Mariana, emMinas Gerais. A tragédia ocorreu após o rompimento de uma barragem (Fundão) da mineradora Samarco, que é controlada pela Vale e pela BHP Billiton.
O rompimento da barragem provocou uma enxurrada de lama que devastou o distrito de Bento Rodrigues, deixando um rastro de destruição à medida que avança pelo Rio Doce. Várias pessoas estão desabrigadas, com pouca água disponível, sem contar aqueles que perderam a vida na tragédia. Além disso, há os impactos ambientais, que são incalculáveis e, provavelmente, irreversíveis.
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Rompimento de barragem da mineradora Samarco lançou 34 milhões de m³ de lama de rejeitos nomeio ambiente; governo age para reparar danos e recuperar rio Doce
o rompimento da barragem doFundão, localizada na cidade histórica deMariana (MG), foi responsável pelolançamento no meio ambiente de 34 milhõesde m³ de lama, resultantes da produção deminério de ferro pela mineradora Samarco --empresa controlada pela Vale e pela britânica BHP Billiton.
Seiscentos e sessenta e três quilômetros derios e córregos foram atingidos;1.469 hectares de vegetação, comprometidos; 207de 251 edificações acabaram soterradas apenas no distrito de Bento Rodrigues. Esses são apenas alguns números doimpacto, ainda por ser calculado, dodesastre, já considerado a maior catástrofeambiental da história do país.
A enxurrada de rejeitos rapidamente se espalhou pela região, deixou mais de 600 famílias desabrigadas e chegou até os córregos próximos. Até o momento, foram confirmadas as mortes de 17 pessoas.
Em questão de horas, a lama chegou ao rioDoce, cuja bacia é a maior da região Sudeste do País -- a área total de 82.646 quilômetros quadrados é equivalente a duas vezes oEstado do Rio de Janeiro.
O aumento da turbidez da água, e não uma suposta contaminação, provocou a morte demilhares de peixes e outros animais. Deacordo com o Ibama, das mais de 80 espécies de peixes apontadas como nativas antes da tragédia, 11 são classificadas como ameaçadas de extinção e 12 existiam apenas lá.
O fornecimento de água para os moradoresde cidades abastecidas pelos rios da região, como Governador Valadares, em Minas Gerais, teve que ser temporariamente interrompido, sendo retomado dias depois, quando laudos de órgãos técnicos dogoverno descartaram a contaminação da água por materiais tóxicos.
A lama avançou pelo rio com grandevelocidade, chegando ao Espírito Santo em menos de cinco dias. No dia 21, alcançou omar em Linhares –blocos de contençãoforam posicionados na foz do rio para controlar o impacto ambiental da chegada da lama ao mar.
Um laudo técnico parcial, divulgado peloIbama no início de dezembro, aponta para a gravidade sem precedentes do desastre. “Onível de impacto foi tão profundo e perverso, ao longo de diversos estratos ecológicos, que é impossível estimar um prazo deretorno da fauna ao local, visando oreequilíbrio das espécies na bacia”, diz odocumento.
O trabalho de ajuda às vítimas começou logo após o acidente, assim como as ações emergenciais de preservação da fauna e da flora locais. O desafio agora é reconstruir oque foi danificado, garantir alternativas desubsistência a quem perdeu seus meios detrabalho, responsabilizar os culpados pelodesastre e recuperar o rio Doce.
Espero ter ajudado. bjs
o rompimento da barragem doFundão, localizada na cidade histórica deMariana (MG), foi responsável pelolançamento no meio ambiente de 34 milhõesde m³ de lama, resultantes da produção deminério de ferro pela mineradora Samarco --empresa controlada pela Vale e pela britânica BHP Billiton.
Seiscentos e sessenta e três quilômetros derios e córregos foram atingidos;1.469 hectares de vegetação, comprometidos; 207de 251 edificações acabaram soterradas apenas no distrito de Bento Rodrigues. Esses são apenas alguns números doimpacto, ainda por ser calculado, dodesastre, já considerado a maior catástrofeambiental da história do país.
A enxurrada de rejeitos rapidamente se espalhou pela região, deixou mais de 600 famílias desabrigadas e chegou até os córregos próximos. Até o momento, foram confirmadas as mortes de 17 pessoas.
Em questão de horas, a lama chegou ao rioDoce, cuja bacia é a maior da região Sudeste do País -- a área total de 82.646 quilômetros quadrados é equivalente a duas vezes oEstado do Rio de Janeiro.
O aumento da turbidez da água, e não uma suposta contaminação, provocou a morte demilhares de peixes e outros animais. Deacordo com o Ibama, das mais de 80 espécies de peixes apontadas como nativas antes da tragédia, 11 são classificadas como ameaçadas de extinção e 12 existiam apenas lá.
O fornecimento de água para os moradoresde cidades abastecidas pelos rios da região, como Governador Valadares, em Minas Gerais, teve que ser temporariamente interrompido, sendo retomado dias depois, quando laudos de órgãos técnicos dogoverno descartaram a contaminação da água por materiais tóxicos.
A lama avançou pelo rio com grandevelocidade, chegando ao Espírito Santo em menos de cinco dias. No dia 21, alcançou omar em Linhares –blocos de contençãoforam posicionados na foz do rio para controlar o impacto ambiental da chegada da lama ao mar.
Um laudo técnico parcial, divulgado peloIbama no início de dezembro, aponta para a gravidade sem precedentes do desastre. “Onível de impacto foi tão profundo e perverso, ao longo de diversos estratos ecológicos, que é impossível estimar um prazo deretorno da fauna ao local, visando oreequilíbrio das espécies na bacia”, diz odocumento.
O trabalho de ajuda às vítimas começou logo após o acidente, assim como as ações emergenciais de preservação da fauna e da flora locais. O desafio agora é reconstruir oque foi danificado, garantir alternativas desubsistência a quem perdeu seus meios detrabalho, responsabilizar os culpados pelodesastre e recuperar o rio Doce.
Espero ter ajudado. bjs
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