explique em que sentido houve o desvirtuamento do dia da mulher
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Resposta:
Entre o dia em que a desembargadora Maria Berenice Dias, 67, entrou na magistratura, tornando-se a primeira juíza nomeada na região Sul do país, e este 8 de março passaram-se 42 anos. E foram precisos 33 anos para que outra Maria desse nome à primeira lei do país voltada a combater a violência doméstica.
Entre uma história e outra, Maria Berenice --que se acostumou a lutar contra o preconceito desde o primeiro momento em que pisou em um tribunal--, fala da importância da lei Maria da Penha e das dificuldades que as mulheres enfrentam até hoje com a legislação e a Justiça.
“Sempre foi muito barato bater em mulher”, diz, ao lembrar os tempos pré-Maria da Penha. “Esses casos ficavam diluídos no juizado especial ao lado de crimes de pequeno potencial ofensivo, briga com vizinho, roubo de bicicleta, virava cesta básica.”
Hoje aposentada, a juíza, que cunhou o termo “homoafetividade” e deixou a toga em prol da causa LGBT, lembra que ainda há muito o que reivindicar e questiona a estagnação da luta feminista. “Essa história de cumprimento, flor, levar para jantar, é horrorosa. Ainda temos muito o que lutar. Os avanços acontecem, mas não na velocidade necessária.
Explicação:
Entre o dia em que a desembargadora Maria Berenice Dias, 67, entrou na magistratura, tornando-se a primeira juíza nomeada na região Sul do país, e este 8 de março passaram-se 42 anos. E foram precisos 33 anos para que outra Maria desse nome à primeira lei do país voltada a combater a violência doméstica