Explique como rebelião na Escócia acirrou as disputas entre a coroa e o parlamento na inglaterra
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Em 1640, dirigentes da Escócia calvinista, que recusavam o anglicanismo, rebelaram-se contra o domínio inglês. Para enfrentar a rebelião e montar um Exército, o rei inglês precisava aumentar os impostos. Sem outra alternativa, o monarca convocou o Parlamento.
Após onze anos sem se reunir, o Parlamento impôs condições para aceitar o pedido real. Exigiu que lhe fossem concedidos certos direitos: ser consultado sobre questões tributárias, sobre a questão religiosa e sobre questões que envolvessem o julgamento pelo júri. Carlos I considerou tais exigências um ataque à sua autoridade e ordenou que o Parlamento continuasse fechado.
O Exército escocês derrotou com facilidade as improvisadas tropas que o monarca inglês conseguiu formar. Um acordo provisório obrigava a Coroa inglesa a arcar com as despesas do Exército escocês. Diante da crise, Carlos I convocou novamente o Parlamento. Mas a partir de então, o controle político da Inglaterra escaparia às mãos do rei.
O Parlamento revogava tributos estabelecidos pelo rei sem a sua aprovação e tornava automática sua convocação independentemente do monarca.
A rebelião na Escócia fez com que surgisse disputas internas entre os monarquistas (entre os defensores da casa de Tudor, que governava o país, e da casa de Stuart, que governava a Escócia).
Isto, associado com o crescimento dos movimentos anti-monarquistas e a aliança inédita entre burguesia, camponeses e protestantes, fez com que a monarquia perdesse a capacidade de se sustentar no poder, tendo perdido a guerra civil e o absolutismo chegado ao fim naquele país.