Explique como o local e o global pode se considerado um mundo interligado?
Soluções para a tarefa
Hoje os tempos são outros e ferramentas colaborativas bastante avançadas – redes e mídias sociais, blogs corporativos, chats, wikis, intranets – combinadas com uma mudança de cultura e uma motivação maior em partilhar não só dados pessoais, mas também conhecimento, oriunda pela banalização do uso das redes sociais, acabaram por conferir nova vida à GC e o termo retornou com força total à rotina empresarial.
As empresas atuais consideram a discussão sobre aderir ou não às redes e mídias sociais como algo superado. Atualmente o debate dá-se em torno de como tirar mais vantagem competitiva delas, pois elas podem auxiliar as instituições, por meio da gestão do conhecimento, a trazer ideias inovadoras à tona e efetivá-las com muito mais rapidez.
Segundo o professor da Una/BH e coordenador de Projetos e Pesquisas da Cemig, Frederico Soares, as redes sociais são importantes ferramentas de interação, convívio virtual, negociação, comércio, comunicação, política, dentre outras possibilidades que surgem diariamente. Como consequência desse movimento, Soares nota: os especialistas têm tirado proveito dessas plataformas no ambiente empresarial para “energizar” a criação e a dinamização do conhecimento dentro das organizações. Na opinião dele é um novo paradigma que nasceu fora do ambiente empresarial e que, em muito pouco tempo, estará em nossas mesas de trabalho.
Soares também ressalta que as organizações precisam reconhecer que conhecimento tem origem nas pessoas e nas relações entre elas. A tecnologia é um fator importante, porque cria uma estrutura capaz de sustentar essas ferramentas e iniciativas, porém representam apenas um sistema de distribuição e armazenamento voltados para o conhecimento. O mais importante, na opinião do professor é criar e manter uma cultura de aprendizagem e intercambio de saberes que envolvam todas as camadas da organização.
Nesse sentido, o maior desafio para as empresas, está no processo de criação de contextos facilitadores para esse fim, sejam eles de natureza física, virtual ou mental. É preciso antes de tudo, na visão dele, estabelecer uma cultura que seja mais tolerante a erros, que estimule o compartilhamento e que tenha o suporte da direção da empresa.
Em relação aos investimentos para a implantação de iniciativas de GC, Soares explica: essas devem ser patrocinadas pela direção das organizações e, consequentemente, precisarão de recursos e tempo para se desenvolver. Ele ressalta a necessidade de se trabalhar a estrutura, a cultura, as políticas internas e os sistemas de informação que darão suporte a esse processo. Tudo isso consumirá tempo e dinheiro e, dependendo do tamanho da organização, podem ser necessários investimentos consideráveis. Mas como qualquer iniciativa vital para uma empresa, o retorno é que deve ser considerado quando se pensa em uma mudança nesse nível.
Por fim, as redes e mídias sociais aliadas a uma boa política de gestão do conhecimento, são ferramentas capazes de alavancar os negócios na medida em que tornam as organizações mais inteligentes, mais ágeis e mais adaptáveis a um mercado cada vez mais exigente e dinâmico.
A gestão do conhecimento, nos tempos atuais, pode ser a única estratégia para que algumas organizações continuem sendo competitivas ou até mesmo sobrevivam num mundo cada vez mais veloz, globalizado e interconectado.
Explicação:
explique como o local eo global estão interligados