Explique como foi a participação das mulheres no processo revolucionário francês:
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Resposta:
Na história tradicional da Revolução Francesa, As mulheres fundaram clubes políticos, discursaram na Assembleia Nacional, participaram das jornadas revolucionárias. ... A Marcha das Mulheres alcançou o objetivo de trazer o rei Luís XVI e sua família para Paris.
Resposta:Existe a impressão de que a Revolução Francesa foi algo realizado quase que exclusivamente por homens. Há apenas duas personagens que frequentemente aparecem nas narrativas: Marie-Anne Charlotte Corday d'Armont, que assassinou o político jacobino Jean-Paul Marat em 1993, e a rainha Maria Antonieta, uma das maiores personalidades da Revolução, que foi guilhotinada também em 1793. Apesar do esforço para que as mulheres se mantivessem em casa, a participação feminina pode ser vista desde os primórdios do processo revolucionário, apesar de não ser tão grande em número quanto a dos homens.
As mulheres da camada popular também foram vitimas da fome, da inflação e da desordem fiscal, e sempre participaram de diversos levantes e protestos em toda a França, surpreendendo a sociedade da época por seu interesse nessas questões e por se utilizarem política presente na Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão em seu discurso como arma moral e política. Quando o rei convocou os Estados Gerais (1788), elas se fizeram presente lutando e mobilizando a população para que fossem escolhidos bons representantes para a Assembleia Nacional Constituinte. Mesmo que não pudessem ser eleitas, muitas mulheres estavam presentes nas galerias para observar o curso das discussões, sempre aplaudindo ou vaiando os deputados. A pressão que elas exerciam era tão grande que, em 1793, as mulheres foram proibidas de assistir às sessões do parlamento, mas elas continuaram a acompanhar as decisões tomadas nos espaços de sociabilidade que eram utilizados por grande parte da população, como filas de pão, mercados, em cafés, salões e na imprensa. As mais engajadas foram caracterizadas como militantes e faziam parte de sociedades ou clubes políticos. As mulheres que apoiaram a Revolução precisavam constantemente romper com a imagem de egoísmo, vaidade e futilidade que era associada ao sexo feminino para poderem fazer parte da ordem social, pois nessa sociedade que surgia e que aspirava a virtude acima de tudo, os defeitos atribuídos às aristocratas e à Rainha manchavam a imagem feminina como um todo.
As moças da burguesia também participavam da sua maneira, normalmente reservadas em seu lar, mas sem medo de mostrar coragem e determinação no caso de sua família correr perigo. Sua motivação era principalmente a defesa de seus entes queridos que haviam sido presos ou prejudicados de alguma forma, e para isso elas procuravam se utilizar da linguagem política da época em sua argumentação. Essas mulheres também costumavam participar de clubes femininos que se dedicavam a ajudar os necessitados espalhados por várias províncias a França, esses clubes permitiam que elas adquirissem mais interesse pela vida política e proporcionavam um ambiente feminino para que se discutissem as decisões tomadas pela Assembléia tradicional.
As mulheres que eram contra a Revolução ou não aceitavam alguma decisão e se pronunciavam eram violentamente reprimidas, inclusive as mulheres religiosas que viviam em conventos. O espancamento público era muito utilizado para se fazer calar uma mulher [29] e muitas das que desenvolveram algum tipo de ação contra-revolucionária acabaram por serem presas ou guilhotinadas
Explicação:espero ter ajudado