Explique como foi a economia no período Geisel.
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Em 1974, o ciclo de prosperidade da economia brasileira chegou ao fim. O grande salto desenvolvimentista e o crescimento industrial e produtivo (o chamado “Milagre Econômico”) duraram enquanto as condições internacionais eram favoráveis. Mesmo tendo herdado uma grande força econômica, obtida graças ao “Milagre Econômico”, o modelo econômico já apresentava graves sinais de esgotamento, como por exemplo: o aumento da dívida externa, da inflação e a redução dos salários. Mesmo com esses obstáculos, manteve seu plano econômico e seus projetos: como a hidrelétrica de Itaipu, lançamento do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), assinatura do acordo para a construção de usinas nucleares no Brasil, apesar desse último ter dado mais despesa e tristeza do que lucro e alegria. No que se refere à política econômica, as principais metas do governo Geisel foram estabelecidas no II Plano Nacional de Desenvolvimento, que priorizava os investimentos no setor energético e em indústrias básicas, com o intuito de adequar a economia à crise internacional do petróleo e ao estágio de desenvolvimento industrial do país, e de reduzir o capital estrangeiro em setores considerados infra-estruturais. Nesse sentido, foi lançado, em 1975, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) e assinado o acordo nuclear Brasil-Alemanha. O plano econômico do governo ressentiu-se, entretanto, do impacto da crise do petróleo, do aumento da dívida externa e do desequilíbrio da balança de pagamentos. Nesse contexto, uma das medidas defendidas pelo governo, em outubro de 1975, foi a adoção de contratos de risco entre a Petrobras e empresas estrangeiras para a prospecção de petróleo no país.