Explique como era a arte contemporânia os anos 60 e 70?
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Durante os anos 60, Belo Horizonte tornou-se palco de intervenções dos estudantes, artistas e intelectuais que questionavam o modelo político brasileiro e o próprio circuito artístico. Acompanhando a construção do campus universitário na Pampulha, realizaram-se vários festivais e salões de arte, que transformaram a UFMG em um local de resistência ao regime militar. Formou-se uma nova vanguarda artística, impulsionada pela crítica militante, que colocava em xeque a tradição da Escola Guignard e propunha uma arte experimental, voltada para as questões políticas, sociais, comportamentais e ambientais, vivenciada pelos cidadãos das grandes cidades.
As manifestações coletivas das neovanguardas foram articuladas em 1963, a partir da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, que congregou, na Reitoria da UFMG, ilustres poetas, artistas e críticos para discutir as questões da arte revolucionária. As manifestações se desdobraram nos espaços públicos e privados durante a segunda metade dos anos 60, e terminaram na virada da década, por ocasião da inauguração do Palácio das Artes, quando artistas e críticos fizeram intervenções metafóricas no Parque Municipal, nas ruas e ribeirões da cidade, no evento Do Corpo à Terra, uma das demonstrações artísticas mais radicais de protesto contra o regime de terror implantado no Brasil.
Nos anos 70, as ações coletivas das neovanguardas foram reprimidas e substituídas por uma produção artística individual centrada nas linguagens do desenho, da pintura, das artes gráficas, do audiovisual, da fotografia e do objeto. Nessa ocasião, os polêmicos salões da UFMG e do Museu da Pampulha transformaram-se nas grandes exposições temáticas e nos salões globais, realizados no Palácio das Artes e patrocinados pelo Estado com o capital da TV Globo.
As manifestações coletivas das neovanguardas foram articuladas em 1963, a partir da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, que congregou, na Reitoria da UFMG, ilustres poetas, artistas e críticos para discutir as questões da arte revolucionária. As manifestações se desdobraram nos espaços públicos e privados durante a segunda metade dos anos 60, e terminaram na virada da década, por ocasião da inauguração do Palácio das Artes, quando artistas e críticos fizeram intervenções metafóricas no Parque Municipal, nas ruas e ribeirões da cidade, no evento Do Corpo à Terra, uma das demonstrações artísticas mais radicais de protesto contra o regime de terror implantado no Brasil.
Nos anos 70, as ações coletivas das neovanguardas foram reprimidas e substituídas por uma produção artística individual centrada nas linguagens do desenho, da pintura, das artes gráficas, do audiovisual, da fotografia e do objeto. Nessa ocasião, os polêmicos salões da UFMG e do Museu da Pampulha transformaram-se nas grandes exposições temáticas e nos salões globais, realizados no Palácio das Artes e patrocinados pelo Estado com o capital da TV Globo.
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V Quais dígrafos tem as palavras: BIOQUÍMICO, EXCELENTE, PREGUIÇA e CRESCER. Escreva abaixo os pares de letras que formam o dígrafo para cada palavra.
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