☺Explique com suas palavras porque houve redução de taxas modalidade o Brasil a partir de 1940
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Vacinação contra pólio em Porto Alegre (Foto: Cristine Rochol/PMPA)
Acesso a vacinas, um dos fatores da queda na
mortalidade infantil (Foto: Cristine Rochol/PMPA)
De 1974 a 2014, o número de mortes de crianças até 5 anos de idade no país caiu 90%, segundo os dados das Estatísticas do Registro Civil 2014, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (30).
Em 1974, foram registradas 58.201 mortes de crianças com menos de 5 anos no Brasil, número que caiu para 5.804 em 2014, segundo a pesquisa do IBGE. “Progressos maiores e mais rápidos no tratamento das doenças infecciosas e parasitárias, vacinação em massa e distribuição de medicamentos são programas que podem ser implantados a um custo muito baixo, sem que seja necessário mão de obra especializada, mas cujos resultados são excepcionais para a diminuição dos níveis de mortalidade”, afirma a pesquisa do IBGE para ilustrar as causas da queda nos óbitos de crianças menores de 5 anos.
Em 1974, os óbitos de crianças menores de 1 ano representavam 28,2% do total, e os de menores de 5 anos, 35,6%. Com o declínio da mortalidade nestes grupos etários, os percentuais passaram a ser, em 2014, 2,7% e 3,1%, respectivamente.
Segundo o IBGE, foi na década de 1940 que começou a queda nas taxas de mortalidade infantil graças a “melhorias nas condições de vida, aperfeiçoamento das condições sanitárias, higiene pública, descoberta do dichloro-diphenyl-trichloroethane (DDT), primeiro pesticida moderno, foi largamente usado após a Segunda Guerra Mundial para combate aos mosquitos vetores da malária e do tifo, e aperfeiçoamento de vacinas e outros meios de medicina preventiva.”
A pesquisa do IBGE ressalta ainda outros fatores que ajudaram a reduzir as taxas de mortalidade como o aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílios com esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo, e maior acesso da população aos serviços de saúde, com relativa melhoria na qualidade do atendimento pré-natal e durante os primeiros anos de vida dos bebês.
“Enfim, diversas ações advindas não somente das esferas governamentais, mas também de entidades privadas e organizações sociais, foram conduzidas com o propósito de reduzir a mortalidade infantil e a infanto-juvenil”, diz o texto do IBGE
Região Metropolitana registrou 110 mortes violentas em janeiro (Foto: Douglas Júnior/O Estado)
Homens jovens, as maiores vítimas de mortes
violentas (Foto: Douglas Júnior/O Estado)
Mortes violentas
Já a proporção de óbitos violentos, em relação ao total de mortes registradas no país, cresceu de 6,4% para 10,2% em quatro décadas, concentrando-se entre homens jovens, registrando 84,2% em 2014, de acordo com números do IBGE.
“O fenômeno que se observou no Brasil é típico de países que experimentaram um rápido processo de urbanização e metropolização sem a devida contrapartida de políticas voltadas, particularmente, para a segurança e o bem-estar dos indivíduos que vivem nas cidades”, afirma o documento do instituto.
Na década de 2004-2014, destaca o IBGE, houve queda nas mortes violentas de homens no Estado do Rio, de 131,5 para 93,3 a cada 100 mil homens. Mesma situação foi verificada no estado de São Paulo, com queda de 125,7 para 91,6 a cada cem mil homens.
Mas em Alagoas, a taxa aumentou de 73 para 160,8 entre cada cem mil homens, assim como no Ceará, de 69,3 para 141,5 a cada cem mil homens, afirma o IBGE.
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