Explique:
Com quais hominídeos surgem os primeiros laços afetivos?
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Cara Beatriz,
As emoções existem mesmo em cachorros, golfinhos e outros animais. Contudo, sentimentos são questões mais complexas.
Se com "laços afetivos" você se refere à formação de famílias e grupos, não é preciso muito desenvolvimento cerebral para isso, haja vista que animais com cérebros pequenos, como sagüi-de-tufos-brancos (nome científico: Callithrix jacchus) vivem em grupos familiares.
Outra dificuldade consiste em que o comportamento não fossiliza. Podemos apenas obter algumas informações a partir dos ossos fossilizados de nossos antepassados, como o tipo de alimentos que consumiam, quanto tempo durava a lactação, comportamentos como enterrrar os mortos, dentre outras.
Nesse sentido, uma ideia para analisarmos esses "laços afetivos" seja o comportamento de enterrar os mortos, pois essa prática indica pensamento abstrato e sentimentos complexos.
Os registros de enterro dos mortos mais antigos que já se encontrou foram ao redor de 100 mil anos atrás, sendo realizado por nossa espécie (Homo sapiens) e pelos neandertais (Homo neanderthalensis).
Portanto, com base nas evidências que dispomos hoje, podemos concluir que os laços afetivos tais como os atuais são comportamentos recentes, apesar de ter por base processos biológicos antigos.
Para complementar essa explicação, sugiro a leitura dos livros de Richard Dawkins e de Carl Sagan ("O Maior Espetáculo da Terra" e "O mundo assombrado por demônios", bem como os vídeos " TED - Suzana Herculano-Houzel - Uma Ideia Surpreendente Sobre o Cérebro Humano ", " Doc: Do Macaco ao Homem (Completo e Dublado) " e " BBC História da Ciência - Episódio 03 - Como Chegamos Até Aqui? ", facilmente encontrados no you..tube.
Bons estudos!
As emoções existem mesmo em cachorros, golfinhos e outros animais. Contudo, sentimentos são questões mais complexas.
Se com "laços afetivos" você se refere à formação de famílias e grupos, não é preciso muito desenvolvimento cerebral para isso, haja vista que animais com cérebros pequenos, como sagüi-de-tufos-brancos (nome científico: Callithrix jacchus) vivem em grupos familiares.
Outra dificuldade consiste em que o comportamento não fossiliza. Podemos apenas obter algumas informações a partir dos ossos fossilizados de nossos antepassados, como o tipo de alimentos que consumiam, quanto tempo durava a lactação, comportamentos como enterrrar os mortos, dentre outras.
Nesse sentido, uma ideia para analisarmos esses "laços afetivos" seja o comportamento de enterrar os mortos, pois essa prática indica pensamento abstrato e sentimentos complexos.
Os registros de enterro dos mortos mais antigos que já se encontrou foram ao redor de 100 mil anos atrás, sendo realizado por nossa espécie (Homo sapiens) e pelos neandertais (Homo neanderthalensis).
Portanto, com base nas evidências que dispomos hoje, podemos concluir que os laços afetivos tais como os atuais são comportamentos recentes, apesar de ter por base processos biológicos antigos.
Para complementar essa explicação, sugiro a leitura dos livros de Richard Dawkins e de Carl Sagan ("O Maior Espetáculo da Terra" e "O mundo assombrado por demônios", bem como os vídeos " TED - Suzana Herculano-Houzel - Uma Ideia Surpreendente Sobre o Cérebro Humano ", " Doc: Do Macaco ao Homem (Completo e Dublado) " e " BBC História da Ciência - Episódio 03 - Como Chegamos Até Aqui? ", facilmente encontrados no you..tube.
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