Explique às três correntes socialista
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Socialismo Utópico:
Pela expressão socialismo utópico ficaram conhecidas as primeiras correntes socialistas, formuladas por homens como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Proudhon e Robert Owen.
Saint-Simos: (1760-1825) criticou o liberalismo econômico e a desumana exploração dos trabalhadores realizadas pelos proprietários capitalistas. Pregava a extinção das diferenças de classe e a construção de uma sociedade em que cada pessoa ganhasse de acordo com o real valor de seu trabalho.
Fourier: (1772-1837) imaginou uma sociedade harmoniosa de indivíduos vivendo em comunidades livres. Todos poderiam se dedicar à produção industrial ou agrícola, dependendo da decisão democrática de seus membros.
Proudhon: (1804-1865) afirmava que a propriedade privada era um roubo, sendo mantida na base da exploração do trabalho alheio. Pregava a igualdade e a liberdade para todos os indivíduos, que viveriam numa sociedade harmônica, sem a força do estado.
Owen: (1771-1852) pregou a organização da sociedade em comunidades cooperativas (tradeunions) compostas por operários, em que cada um receberia de acordo com as horas efetivas de trabalho.
Socialismo ciêntifico:
Os pensadores Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) desenvolveram o que eles mesmos chamavam de socialismo científico.
Porque científico? Porque se baseava numa análise histórico - filosófica da sociedade e não apenas em ideais de justiça social. Ou seja, a sociedade era analisada a partir de sua evolução histórica, considerando-se as causas e as conseqüências das mudanças no decorrer do tempo.
Vejamos algumas idéias do socialismo científico, ou simplesmente marxismo:
Dialética - A natureza e a sociedade passam por um processo de permanentes transformações. Esse processo é dialético, isto é, move-se pela luta de forças contrárias (o positivo e o negativo, a vida e a morte, o explorado e o explorador, o amor e o ódio etc). Essa luta promove mudanças quantitativas na realidade.
Modo de produção - Toda sociedade possui uma base material (estrutura) representada pelas forças de produção econômica e pelas relações sociais de produção. Isto constitui o modo de produção da vida material da sociedade. Esse modo de produção condiciona, de maneira geral, a vida social, política e intelectual. Assim, para Marx, não é a consciência dos homens que determina sua existência, mas, ao contrário, é a existência social que determina a sua consciência.
Luta das classes - Em termos sociais, o motor da história humana é a luta das classes. Essa luta só terminaria com o aparecimento da sociedade comunista perfeita. Nela desapareceria a exploração de classes e as injustiças sociais.
Entre as principais obras dos fundadores do marxismo podemos citar: Contribuição à crítica da economia política (1859), Manifesto comunista (1848), e O capital, de Marx (cujo primeiro volume foi publicado em 1867).
Anarquismo
Outra corrente socialista surgida no século XIX foi o anarquismo. Pregava a supressão de toda e qualquer forma de governo, defendendo a liberdade de forma gerl. O principal percursor desta doutrina é Pierre-Joseph Proudhon, que se vale dos pressupostos do socialismo utópico (sendo considerado um socialista utópico por alguns historiadores para criticar os abusos do capitalismo em sua obra O que é a propriedade? (1840). Respeita a pequena propriedade e propõe a criação de cooperativas e de bancos que concedessem empréstimos a juros zero aos empreendimentos produtivos, além de crédito gratuito aos trabalhadores.Proudhon foi o primeiro anarquista auto-proclamado, apesar de ser considerado um socialista utópico pelos marxistas, rótulo que jamais aceitou
Segundo La Baétie como fazer para derrubar um tirano e reconquistar a liberdade?
representantes, mas desejamos voluntariamente serví-los porque deles esperamos bens e a garantia de nossas posses.” A audácia dos argumentos de La Boétie ganha força e transhistoricidade quando fala não da liberdade interior, mas da liberdade política.
A despeito de que Marx insinue claramente as diferenças entre produzir e reproduzir, ele próprio não mantém o desejável rigor no emprego destes dois conceitos e a distinção ficou muitas vezes obnubilada, ensejando uma confusão teórica que em muito contribuiu para o entorpecimento da tradição posterior. O conceito de "reprodução", sem embargo, foi adequadamente formulado por Rosa Luxemburg em seu famoso Die Akkumulation des Kapitals.
Com efeito, a produção pela produção é um absurdo niilista, absolutamente carente
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