Saúde, perguntado por Gabrields2000, 5 meses atrás

Explique as DST's, o tratamento para retardar elas e o porque de não terem uma cura...

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Respondido por Luuzi
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Resposta:

Explicação:

Essa DST não é tem cura, pois o vírus não consegue ser eliminado do organismo, mas os sintomas podem ser controlados com o uso de medicamentos antivirais, como Aciclovir ou o Valaciclovir, 2 vezes ao dia ou de acordo com a recomendação do urologista, no caso dos homens, ou ginecologista, no caso das mulheres.

Respondido por tiago1558
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Explicação:

Atualmente não existem medicamentos ou técnicas que curem a Aids, mas existe tratamento que garante uma melhor qualidade de vida para o paciente.

A Aids é uma doença sexualmente transmissível que ataca o sistema imunológico do paciente e causa uma diminuição nas defesas naturais do corpo. É um estágio avançado da infecção pelo vírus HIV, o vírus da imunodeficiência humana. Sendo assim, ser HIV positivo não significa que uma pessoa tem Aids.

→ A Aids tem cura? E o tratamento?

A Aids é, até o momento, uma doença sem cura, portanto, o tratamento visa a retardar o avanço da doença, controlando a quantidade de vírus no corpo do paciente. É importante destacar que a infecção por HIV na fase assintomática não apresenta tratamento, entretanto, quando os sinais de agravamento do quadro surgem, inicia-se o uso de antirretrovirais.

Os medicamentos conhecidos como antirretrovirais não matam o vírus, mas garantem que o sistema imunológico não seja tão afetado. Existem 22 medicamentos antirretrovirais no Brasil e eles estão divididos em cinco classes, cada uma com sua função. Como funções desses medicamentos, podemos citar que eles impedem o vírus de se reproduzir, de entrar na célula e que o DNA do HIV seja inserido no DNA humano.

O paciente com Aids deve tomar pelo menos três antirretrovirais diferentes, os quais são combinados. Desses três medicamentos, recomenda-se que dois sejam de classes diferentes para aumentar a eficácia do tratamento. Esses medicamentos devem ser tomados com recomendação médica e com acompanhamento desse profissional para avaliar os efeitos no organismo. Em algumas pessoas, os efeitos colaterais podem ser desagradáveis e devem ser relatados ao médico para que um novo antirretroviral seja recomendado.

Vale frisar que, por muito tempo, ser HIV positivo era uma sentença de morte. Entretanto, é importante saber que os medicamentos disponíveis atualmente fazem com que uma pessoa possa ter uma vida relativamente normal e longa.

Alguma pessoa já se curou da Aids?

Até o momento, apenas uma pessoa foi considerada curada da Aids. O paciente Timothy Ray Brown, conhecido como “paciente de Berlim”, está livre do vírus HIV desde 2008. Esse paciente recebeu um transplante de medula óssea para tratar uma leucemia. Entretanto, o doador apresentava uma mutação conhecida como delta 32. Essa mutação garantia resistência ao vírus, o que possibilitou a Timothy a cura da doença. Apesar de parecer promissor, o tratamento realizado no paciente de Berlim é muito difícil de ser replicado, não sendo uma alternativa viável.

Mais recentemente, em outubro de 2016, foi anunciado que um paciente de 44 anos havia sido curado do HIV com a utilização exclusiva de medicamentos. Inicialmente o paciente utilizou antirretrovirais para diminuir a multiplicação do vírus e, posteriormente, recebeu um medicamento (uma espécie de vacina) que fez com que o corpo reconhecesse as células infectadas. Após a utilização desse produto, o paciente recebeu outro medicamento (Vornostat) que ativou as células adormecidas, garantindo que o sistema imunológico fosse capaz de responder combatendo a doença.

Apesar de ser um resultado animador, não se pode considerar esse último caso como uma cura para a Aids, pois, por ser muito recente, ainda existe risco de a doença voltar a manifestar-se. O retorno da doença já foi observado após alguns anos em outros experimentos e, portanto, deve-se ter cautela ao afirmar que uma cura definitiva ocorreu.

Como não há nenhum produto ou técnica que leve a uma cura efetiva da Aids, é fundamental evitar o contato com o HIV. Para isso, deve-se evitar comportamentos de risco, tais como sexo desprotegido e compartilhamento de objetos perfurocortantes. Nesse caso, a prevenção ainda continua sendo o melhor remédio para evitar a doença.

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