explique as consequências da falta de habitos de higiene e de alimentos adequada nos navios portugueses
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As antigas embarcações portuguesas eram extremamente desconfortáveis, insalubres e perigosas. Pesquisadores afirmam que, em média, de cada três navios que zarpavam de Portugal naquela época, um afundava. Vítimas de naufrágios, motins, ataques piratas, doenças, infestações e conflitos com os nativos dos locais visitados, cerca de 40% da tripulação morria ao longo das viagens. Ocorriam, ainda, frequentes casos de depressão e de outras doenças psiquiátricas entre a tripulação e os passageiros, geradas, em sua maioria, pelas péssimas condições de vida nas embarcações e pelo isolamento da família e dos amigos. A bordo dos navios, os sobreviventes ainda tinham de lidar com o insuportável mau cheiro e as acomodações precárias.


A bordo, doenças como o escorbuto, chamado na época de "mal das gengivas" ou "mal de Luanda", provocado pela carência de Vitamina C, eram muito comuns
Os passageiros e tripulantes amontoavam-se misturados com fardos, barris de carga e animais vivos, que, aos poucos, eram consumidos ao longo da viagem. As condições climáticas raramente eram favoráveis, variando de um frio insuportável a um calor abrasador. Frequentemente, chuvas abundantes inundavam as embarcações. As condições sanitárias estavam longe do ideal. A ideia de tomar banho, por exemplo, sequer se colocava. Os passageiros mais ricos faziam suas necessidades em penicos, que, depois, eram despejados no mar por seus encarregados, geralmente crianças. Já os mais pobres não tinham outra alternativa senão aliviar-se à frente de toda a gente, diretamente no mar, debruçando-se numa beira do navio, sob o alto risco de cair na água conforme a embarcação chacoalhava.
A falta de higiene era causa de inúmeras doenças e mortes. Para piorar, havia enorme carência de gêneros alimentares frescos. A carne e demais alimentos armazenados de maneira imprópria deterioravam rapidamente, levando à fome. A falta de água doce era outro terrível problema, já que a água do mar é inadequada para o consumo


A bordo, doenças como o escorbuto, chamado na época de "mal das gengivas" ou "mal de Luanda", provocado pela carência de Vitamina C, eram muito comuns
Os passageiros e tripulantes amontoavam-se misturados com fardos, barris de carga e animais vivos, que, aos poucos, eram consumidos ao longo da viagem. As condições climáticas raramente eram favoráveis, variando de um frio insuportável a um calor abrasador. Frequentemente, chuvas abundantes inundavam as embarcações. As condições sanitárias estavam longe do ideal. A ideia de tomar banho, por exemplo, sequer se colocava. Os passageiros mais ricos faziam suas necessidades em penicos, que, depois, eram despejados no mar por seus encarregados, geralmente crianças. Já os mais pobres não tinham outra alternativa senão aliviar-se à frente de toda a gente, diretamente no mar, debruçando-se numa beira do navio, sob o alto risco de cair na água conforme a embarcação chacoalhava.
A falta de higiene era causa de inúmeras doenças e mortes. Para piorar, havia enorme carência de gêneros alimentares frescos. A carne e demais alimentos armazenados de maneira imprópria deterioravam rapidamente, levando à fome. A falta de água doce era outro terrível problema, já que a água do mar é inadequada para o consumo
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