Explique a substituição da escravidão indígena pela africana nas lavouras do litoral do Brasil no final do século XVI
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havia uma grande resistência dos indigena quanto a escravidão que foi marcada por guerras, fugas e recusa ao trabalho, além da morte de muitos deles. Mas a principal causa da substituição era de uma melhor organização da produção açucareira . Para conseguir dar conta desta expansão. tornou-se necessária uma mão de obra mais especializada como a dos africanos.
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obrigada
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Prezada,
Os índios passaram a ser escravizados para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar. Entretanto, na divisão de trabalho indígena, os homens caçavam e guerreavam, cabendo às mulheres o cultivo de alimentos e coletas de frutas. Sem liberdade, tendo que realizar um trabalho feminino que para eles não fazia muito sentido, muitos preferiam morrer de fome, suicidando-se, bem como se recusando a trabalhar. Dessas características de não conseguirem obrigar os índios ao trabalho pesado na lavoura por muito tempo, criou-se o mito de que os indígenas seriam "preguiçosos". Além disso, em razão de conhecerem bem a terra, falarem o idioma da região, bem como as tribos aliadas dos portugueses e os jesuítas começarem a rejeitar esse tipo de tratamento, tornou-se mais interessante a importação de escravos africanos.
A partir de então, a escravidão já havia entre os próprios africanos e pelos árabes, além da mão de obra africana ser utilizada com sucesso nas lavouras de cana das ilhas da Madeira e Cabo Verde. Além disso, em razão de desconhecerem a natureza, o idioma, bem como estarem mais adaptados ao trabalho agrícola, os africanos fugiam menos. No discurso religioso dos jesuítas e outras correntes, a escravidão do negro era aceita.
Outro fator importante, foi a organização do comércio internacional, possibilitando a regularidade e um preço relativamente baixo a ser pago pelo negro, de maneira que o lucro compensava os custos.
Os índios passaram a ser escravizados para trabalhar nas lavouras de cana-de-açúcar. Entretanto, na divisão de trabalho indígena, os homens caçavam e guerreavam, cabendo às mulheres o cultivo de alimentos e coletas de frutas. Sem liberdade, tendo que realizar um trabalho feminino que para eles não fazia muito sentido, muitos preferiam morrer de fome, suicidando-se, bem como se recusando a trabalhar. Dessas características de não conseguirem obrigar os índios ao trabalho pesado na lavoura por muito tempo, criou-se o mito de que os indígenas seriam "preguiçosos". Além disso, em razão de conhecerem bem a terra, falarem o idioma da região, bem como as tribos aliadas dos portugueses e os jesuítas começarem a rejeitar esse tipo de tratamento, tornou-se mais interessante a importação de escravos africanos.
A partir de então, a escravidão já havia entre os próprios africanos e pelos árabes, além da mão de obra africana ser utilizada com sucesso nas lavouras de cana das ilhas da Madeira e Cabo Verde. Além disso, em razão de desconhecerem a natureza, o idioma, bem como estarem mais adaptados ao trabalho agrícola, os africanos fugiam menos. No discurso religioso dos jesuítas e outras correntes, a escravidão do negro era aceita.
Outro fator importante, foi a organização do comércio internacional, possibilitando a regularidade e um preço relativamente baixo a ser pago pelo negro, de maneira que o lucro compensava os custos.
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