explique a religião como instituição social
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Religião é uma instituição social como muitas outras. Ela não existe apenas na nossa civilização ocidental, ela existe em quase todas as civilizações, desde as mais complexas (como a nossa) como as menos complexas (como as ditas "primitivas" ou "selvagens" – observe que esses termos preconceituosos foram utilizados primeiramente pela igreja).
Religião nasceu com os mitos criados pelos homens, pois antes de "nascer" um conhecimento científico, esses mesmos homens precisavam explicar os mistérios que os rodeavam, como o nascimento, a morte, o dia, a noite, etc. Para poderem explicar esses mistérios surgem os mitos, os deuses... Desses, surgem aqueles que detinham o poder de transmitir essas histórias, receber chamados dos deuses, conhecer a verdade – são eles os Sacerdotes; os detentores das verdades daquele povo. E daí, com o surgimento desses sacerdotes é que nascem as religiões, seitas ou qualquer outro nome que se dê.
Daí, vemos que a religião é uma intuição criada pela mente curiosa do ser humano, e como toda instituição, ela também faz parte do patrimônio cultural de uma sociedade. Não nego então, que religião faz parte da cultura e que em determinadas épocas ou em determinadas sociedades, elas foram ou são extremamente importante.
Mas o que fica no ar (e que tentarei descê-lo para o chão), é que: Será que a religião é importante numa sociedade complexa, onde a razão é extremamente necessária?
Ora, numa sociedade indígena, por exemplo, a religião ou a sua mística (como alguns preferem que a chamem assim) é importante para se traçar hierarquias, o grau de parentesco, as relações sociais o tipo de alimentação, entre muitas outras coisas. E o mais importante, é que nessas sociedades não existe uma ciência, ou melhor, um pensamento científico para organizarem sua sociedade, portanto a religião cabe-lhes para a organização social.
E numa sociedade complexa como a nossa?
Bem, aí a coisa muda de figura, pois desde a Grécia antiga, a civilização "ocidental" descobriu esse raciocínio científico. Está lá no início da ciência, e lá também o suposto início do desvinculamento do homem com a religião. Mas na foi isso que aconteceu, como já sabemos.
Numa sociedade como a nossa é possível vivermos sem acreditar que Deus é brasileiro, ou que Nossa Senhora vai nos ajudar a ganhar a Copa do Mundo. Portanto, para organizarmos nossa sociedade não precisamos do místico, pois temos a capacidade de pensarmos sem eles e organizarmo-nos racionalmente.
E a religião na nossa sociedade como cultura? Bem, ela não deixa de ser considerada Cultura, porém, a religião nesse caso, observando nossa realidade, é uma cultura "Canibal", ou seja, tem a capacidade de devorar outras culturas – é o que chamam de aculturação. Bem, se existem pessoas que crêem que outras culturas devem ser submetidas à dele, essa pessoa é etnocentrista, um sentimento semelhante ao que acontece nos sistemas fascistas e em muitos ideais religiosos.
Religião nasceu com os mitos criados pelos homens, pois antes de "nascer" um conhecimento científico, esses mesmos homens precisavam explicar os mistérios que os rodeavam, como o nascimento, a morte, o dia, a noite, etc. Para poderem explicar esses mistérios surgem os mitos, os deuses... Desses, surgem aqueles que detinham o poder de transmitir essas histórias, receber chamados dos deuses, conhecer a verdade – são eles os Sacerdotes; os detentores das verdades daquele povo. E daí, com o surgimento desses sacerdotes é que nascem as religiões, seitas ou qualquer outro nome que se dê.
Daí, vemos que a religião é uma intuição criada pela mente curiosa do ser humano, e como toda instituição, ela também faz parte do patrimônio cultural de uma sociedade. Não nego então, que religião faz parte da cultura e que em determinadas épocas ou em determinadas sociedades, elas foram ou são extremamente importante.
Mas o que fica no ar (e que tentarei descê-lo para o chão), é que: Será que a religião é importante numa sociedade complexa, onde a razão é extremamente necessária?
Ora, numa sociedade indígena, por exemplo, a religião ou a sua mística (como alguns preferem que a chamem assim) é importante para se traçar hierarquias, o grau de parentesco, as relações sociais o tipo de alimentação, entre muitas outras coisas. E o mais importante, é que nessas sociedades não existe uma ciência, ou melhor, um pensamento científico para organizarem sua sociedade, portanto a religião cabe-lhes para a organização social.
E numa sociedade complexa como a nossa?
Bem, aí a coisa muda de figura, pois desde a Grécia antiga, a civilização "ocidental" descobriu esse raciocínio científico. Está lá no início da ciência, e lá também o suposto início do desvinculamento do homem com a religião. Mas na foi isso que aconteceu, como já sabemos.
Numa sociedade como a nossa é possível vivermos sem acreditar que Deus é brasileiro, ou que Nossa Senhora vai nos ajudar a ganhar a Copa do Mundo. Portanto, para organizarmos nossa sociedade não precisamos do místico, pois temos a capacidade de pensarmos sem eles e organizarmo-nos racionalmente.
E a religião na nossa sociedade como cultura? Bem, ela não deixa de ser considerada Cultura, porém, a religião nesse caso, observando nossa realidade, é uma cultura "Canibal", ou seja, tem a capacidade de devorar outras culturas – é o que chamam de aculturação. Bem, se existem pessoas que crêem que outras culturas devem ser submetidas à dele, essa pessoa é etnocentrista, um sentimento semelhante ao que acontece nos sistemas fascistas e em muitos ideais religiosos.
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