Explique a origem geológica do continente americano.
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Sinteticamente, pode-se descrever os compartimentos geológicos que compõem a América dizendo que a partir dos paleocontinentes arqueanos (núcleos granito-greenstones), ao longo do Paleoproterozóico (2.300 – 1.800 m.a.) ocorreram diversas colagens nas margens ativas, isto é, margens de um continente onde o oceano é consumido e os blocos continentais vão se acrescionando ao continente.
Enquanto isso, no interior das placas, a culminância do processo de acresção teve como resultado o megacontinente Atlântica, sobre o qual depositaram-se extensas coberturas sedimentares , tendo como exemplos: o Grupo Roraima e o Espinhaço, além de coberturas vulcano-sedimentares do tipo continental. Ao final desse período (1.800 – 1.600 m.a.) houve a fragmentação desse grande bloco crustal e, ao longo do Mesoproterozóico (1.600 – 1.000 m.a.) uma outra sucessão de colisões levou à constituição de uma nova grande massa continental, denominada Rodínia.
Novamente, entre 900 e 700 milhões de ano, uma nova fragmentação de Rodínia, levou à separação de três grandes blocos: Gondwana Leste, Laurentia e Gondwana Oeste (englobando o território brasileiro).
Durante o Neoproterozóico (1.000 a 545 m.a.), a movimentação e junção dos blocos Gondwana leste e oeste, entre 750 – 490 m.a., veio a constituir o megacontinente Gondwana.
Avançando para o Paleozóico, novas massas continentais vieram a se somar a Gondwana e, ao final desse período, formou-se o supercontinente Pangéia.
No interior dos continentes os processos extensionais atuaram no sentido de dar origem a regiões rebaixadas, permitindo o desenvolvimento de extensas bacias deposicionais (sinéclises), a exemplo das bacias do Parnaíba, Amazonas e Paraná.
A mesma geodinâmica que formou o Pangéia veio a fragmentá-lo, processo que consumiu aproximadamente 100 milhões de anos, no Jurássico e Cretáceo. De especial interesse nesse processo foi a separação de Brasil e África, com a abertura do Oceano Atlântico, dando origem a inúmeras bacias sedimentares costeiras, portadoras de petróleo, sais e outros recursos minerais.
Um importante avanço na compreensão da evolução dos continentes nos é dado pela teoria dos assim chamados Ciclos de Wilson, segundo a qual os continentes passam por ciclos de colisão e afastamento uns dos outros, obedecendo a uma periodicidade de aproximadamente 500 milhões de anos. Dessa forma, através dos bilhões de anos de evolução experimentados pelos continentes, existem registros de choques e afastamento de diversas placas continentais pretéritas, que aos poucos foram se soldando até constituírem o que hoje conhecemos como América do Sul e os demais continentes.
Somente é possível entender o arcabouço geológico se tivermos em mente a teoria da migração das placas tectônicas, segundo a qual os continentes se movem sobre as camadas mais internas da Terra devido a movimentos convectivos sob grandes temperaturas.
Enquanto isso, no interior das placas, a culminância do processo de acresção teve como resultado o megacontinente Atlântica, sobre o qual depositaram-se extensas coberturas sedimentares , tendo como exemplos: o Grupo Roraima e o Espinhaço, além de coberturas vulcano-sedimentares do tipo continental. Ao final desse período (1.800 – 1.600 m.a.) houve a fragmentação desse grande bloco crustal e, ao longo do Mesoproterozóico (1.600 – 1.000 m.a.) uma outra sucessão de colisões levou à constituição de uma nova grande massa continental, denominada Rodínia.
Novamente, entre 900 e 700 milhões de ano, uma nova fragmentação de Rodínia, levou à separação de três grandes blocos: Gondwana Leste, Laurentia e Gondwana Oeste (englobando o território brasileiro).
Durante o Neoproterozóico (1.000 a 545 m.a.), a movimentação e junção dos blocos Gondwana leste e oeste, entre 750 – 490 m.a., veio a constituir o megacontinente Gondwana.
Avançando para o Paleozóico, novas massas continentais vieram a se somar a Gondwana e, ao final desse período, formou-se o supercontinente Pangéia.
No interior dos continentes os processos extensionais atuaram no sentido de dar origem a regiões rebaixadas, permitindo o desenvolvimento de extensas bacias deposicionais (sinéclises), a exemplo das bacias do Parnaíba, Amazonas e Paraná.
A mesma geodinâmica que formou o Pangéia veio a fragmentá-lo, processo que consumiu aproximadamente 100 milhões de anos, no Jurássico e Cretáceo. De especial interesse nesse processo foi a separação de Brasil e África, com a abertura do Oceano Atlântico, dando origem a inúmeras bacias sedimentares costeiras, portadoras de petróleo, sais e outros recursos minerais.
Um importante avanço na compreensão da evolução dos continentes nos é dado pela teoria dos assim chamados Ciclos de Wilson, segundo a qual os continentes passam por ciclos de colisão e afastamento uns dos outros, obedecendo a uma periodicidade de aproximadamente 500 milhões de anos. Dessa forma, através dos bilhões de anos de evolução experimentados pelos continentes, existem registros de choques e afastamento de diversas placas continentais pretéritas, que aos poucos foram se soldando até constituírem o que hoje conhecemos como América do Sul e os demais continentes.
Somente é possível entender o arcabouço geológico se tivermos em mente a teoria da migração das placas tectônicas, segundo a qual os continentes se movem sobre as camadas mais internas da Terra devido a movimentos convectivos sob grandes temperaturas.
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