Filosofia, perguntado por carloshenriqw103, 1 ano atrás

Explique a moral aristocrática defendida por Nietzsche?

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Respondido por anacarla122334454y
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 A crítica mais acentuada ao racionalismo foi desencadeada por Nietzsche. Em sua obra A genealogia da moral, Nietzsche se opõe à ética cristã e à ética racionalista. Chama a moral cristã de moral de escravo, porque a considera responsável pelo aprisionamento do homem à idéia do pecado. Ao mesmo tempo, acusa a ética racionalista de ter pretensões universalistas, impossível de se realizar. Afirma que a ética só é possível ao “homem nobre”. Admite que a casta nobre é, em princípio, sempre bárbara, mas toda elevação do homem se deve à sociedade aristocrática, pois nenhuma moral é possível sem um bom nascimento. 
Essa moral aristocrática se move no sentido da afirmação da potência (ou força) dos instintos e desejos, considerada como libertadora. 
A moral racionalista, segundo Nietzsche, é característica dos fracos que, temendo a vida, os desejos e as paixões, inventaram o dever, ordenaram a submissão da vontade à razão e impuseram o castigo para quem transgredisse suas leis. Nesse caso, a moral racionalista é, eminentemente, repressora e depõe contra a liberdade. Dessa forma, só os fortes (os aristocratas) conseguem romper com ela. 
Para Nietzsche, o bem deve ser entendido como algo capaz de fortalecer os desejos vitais, enquanto o mal seria tudo aquilo que visa a enfraquecer tais desejos. Isso significa que toda e qualquer tentativa de regulamentação das ações morais assume um caráter coercitivo e, portanto, os enunciados morais devem obedecer apenas aos ditames do desejo.

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