explique a formação do Acre de forma bem resumida
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Primeiramente, por que tão logo a notícia da peripécia dos seringueiros chegou ao Andes, o próprio presidente da Bolívia, General Pando, organizou uma megaoperação militar de libertação. O rumor de que a "coluna Pando" ocuparia o Acre à força, causou tanta apreensão ao Brasil em relação ao desfecho da Questão do Acre e, particularmente, com destino dos "revolucionários", que o Ministro Barão de Rio Branco diligentemente enviou uma expedição militar ao local da desforra boliviana e tratou logo de assinar um "modus vivendi" com o país andino.
Em segundo lugar, o Acre já havia sido arrendado ao Bolivian Syndicate desde 21 de dezembro de 1901. Toda luta contra a Bolívia seria inglória se levarmos em consideração que o Consórcio não aceitaria qualquer prejuízo com o Acre. Não assistiria a epopéia do último oeste de "braços cruzados". A intervenção militar internacional seria iminente, e o fim de Plácido de Castro e de seus soldados seria trágico. O impasse foi resolvido graças à diplomacia de Paranhos, que mediante um pagamento indenizatório de 110.000 libras esterlinas, conseguiu convencer o Bolivian Syndicate a renunciar seus direitos sobre o Acre (26 de fevereiro de 1903).
O processo de anexação do Acre ao Brasil pode ser dividido em duas fases: a Fase Militar, conhecida como Revolução Acreana (1889-1903); e a Fase Diplomática (1903-1909), caracterizada pelos tratados assinados entre o Brasil e a Bolívia (1903) e o Peru (1909). A primeira fase é a tentativa de se resolver a Questão do Acre através da guerra. A segunda fase, marcada pelo poder da "caneta" e da arte da negociação, representa a efetiva anexação do Acre ao Brasil.
Em segundo lugar, o Acre já havia sido arrendado ao Bolivian Syndicate desde 21 de dezembro de 1901. Toda luta contra a Bolívia seria inglória se levarmos em consideração que o Consórcio não aceitaria qualquer prejuízo com o Acre. Não assistiria a epopéia do último oeste de "braços cruzados". A intervenção militar internacional seria iminente, e o fim de Plácido de Castro e de seus soldados seria trágico. O impasse foi resolvido graças à diplomacia de Paranhos, que mediante um pagamento indenizatório de 110.000 libras esterlinas, conseguiu convencer o Bolivian Syndicate a renunciar seus direitos sobre o Acre (26 de fevereiro de 1903).
O processo de anexação do Acre ao Brasil pode ser dividido em duas fases: a Fase Militar, conhecida como Revolução Acreana (1889-1903); e a Fase Diplomática (1903-1909), caracterizada pelos tratados assinados entre o Brasil e a Bolívia (1903) e o Peru (1909). A primeira fase é a tentativa de se resolver a Questão do Acre através da guerra. A segunda fase, marcada pelo poder da "caneta" e da arte da negociação, representa a efetiva anexação do Acre ao Brasil.
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