Explique a finitude humana baseado no Friedrich Nietzsche
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Segundo Nietzsche, o homem pode ser definido como uma individualidade irredutível. Ele afirma que o pensamento grego e mesmo o moderno, ao demonstrar o caráter de transformação existente no mundo e a finitude inerente a todas as coisas, incentivaria o homem a afirmar a vida mesmo nas condições mais adversas.
Nietzsche é o filósofo que coloca em questão o valor dos valores. O homem, dizia ele, é o criador dos valores, mas esquece sua própria criação e vê neles algo de transcendente, de eterno e verdadeiro, quando os valores não são mais do que algo humano e isto implica em clara aceitação da morte de Deus e a consequente desvalorização de todos os valores da moral e da metafísica platônico-cristã.
Nietzsche afirma é que o homem, a partir do momento que inicia essa reforma de valores, estará retornando ao que ele considerou uma verdadeira vida: sentida e vivida com todos os seus dissabores e alegrias. De acordo com esta retomada, derivaria o que o filósofo chamou de Übermensch ou o Além do homem.
O Além do homem está além da racionalidade, despreza todo valor ético moderno, reconhece o engano inerente a todas as filosofias, percebe o passar do tempo como um eterno retorno do mesmo.
Para Nietzsche, o Além do homem, é aquele que parte da afirmação da morte, é o que inventa a si mesmo, é um homem que tem coragem de lidar, a cada segundo de sua vida, com o conflito que é a escolha de cada situação, e que não atribui isso nem a Deus, nem a moral estabelecida, nem a ninguém.
Na verdade, o Além do homem de Nietzsche, apenas conclui a ideia de homem que se supera, que se faz e se refaz se reencontrando consigo mesmo, ele qualifica o seu corpo e a sua vontade como os elementos primordiais na busca de si. Mas não limita o corpo e a vontade apenas à sobreviver e sim a vencer.
Bons estudos!