Explique a diferença existente entre os tipos de samba
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Resposta:
O samba como gênero musical é entendido, como uma expressão musical urbana surgida no inicio do século XX na cidade do Rio de janeiro, nas casas das chamadas “tias baianas” – migrantes da Bahia –, quando o samba de roda, entrando em contato com outros gêneros musicais populares entre os cariocas, como a polca, o maxixe, o lundu e o xote, fez nascer um gênero de caráter totalmente singular.
Samba-maxixe
Esse subgênero é também conhecido como “samba amaxixado”, pela forte influência do maxixe. Surgiu a partir da década de 10 no do Rio de Janeiro (até então capital do país). Sua característica marcante é a presença do piano, flauta ou do clarinete, instrumentos musicais do gênero maxixe.
Samba-enredo
Se existe uma vertente do samba que ativa as nossas energias no carnaval, esse é o samba-enredo! Produto fabricado da turma do Estácio, onde foi criada a primeira escola de samba chamada “deixa falar”. No final da década de 20 a escola de samba desfilou pelas ruas do rio acompanhadas por um time de percussão que continham surdos, tamborins e cuícas. O ritmo é “marchado” para garantir que as pessoas consigam desfilar, portanto, ocorreu uma aceleração rítmica, todavia, sem perder a batucada. Dentre os tipos de samba, o samba-enredo é o que possui ritmo mais acelerado.
Samba-canção
Conhecido também como sambas de meio de ano, ou seja, eram composições que eram realizados fora da época do carnaval. Possui um andamento bem lento, e aborda os temas relacionados ao amor, solidão e da famosa dor-de-cotovelo. Perpetuou do final da década de 20 até o final de década de 50. Inúmeros interpretes colaboram para a disseminação e o sucesso do subgênero.
Samba-choro
Como o próprio nome sugere, esse subgênero mistura o batuque com o os instrumentais do choro da música clássica, a exemplo da flauta
Samba-exaltação
No final dos anos 30 do século XX, surgi o samba-exaltação, conhecido também, como o samba da legalidade, com o propósito de querer garantir que o samba se torne o estilo número 1 da música do Brasil para o mundo, bem como, “higienizar” as pessoas (malandros) que são elementos pertencentes ao gênero.
Samba de gafieira
Com a chegada da década de 40 e 50, uma avalanche de música estadunidense chega ao Rio de janeiro. E o samba não passou ileso por essa mistura cultural. Você percebera que alguns dos próximos subgêneros do samba irão sofrer a influência da música norte-americana. O samba de gafieira é um bom exemplo, tem como base as grandes orquestras da terra do tio San. Projetada para os grandes salões dessa época e tinha como intuito fazer as pessoas dançarem.
Pagode (raiz)
Na década de 80 nas famosas rodas de encontros dos sambistas que eram chamadas de “pagodes”, por terem, além de muita comida, música e descontração, viu surgir uma nova roupagem do gênero. O surdo que até então era elemento chave, deu espaço para outros instrumentos de percussão, como o tantã, surgiu também o banjo, isso graças ao grupo fundo de quintal reduto de grandes nomes dessa safra oitentista. Essa nova sonoridade caiu no gosto popular em um período em que o rock dominava as rádios do Brasil. Gerou grandes sambistas da atualidade.
Samba-joia
O samba-joia também é fruto dos anos 70, e recebeu esse nome de uma maneira pejorativa. Muitos o achavam de gosto duvidoso voltada para uma atmosfera mais romântica, todavia, foi essa características que o fez despontar nas paradas e conseguir o seu espaço nos canais. Entre os tipos de samba, o samba-joia foi duramente criticado e os seus adeptos precisaram se desviar dos críticos da época.
Samba de partido-alto
Apesar de o termo ter surgido lá no início do século XX nos quintais das tias baianas. Foi somente na década de 70 que o subgênero ganhou espaço na indústria fonográfica. Antes, ele era restrito apenas nas quadras das escolas de samba. Sua característica é a batida de pandeiro altamente percussiva, bem como, o uso das palmas das mãos
Samba de raiz
Se existiam artistas abertos ao aculturamento americano, em contra partida, existiam aqueles que eram a favor e defendiam o retorno do samba para as suas raízes tradicionais. Resgatando nomes que estavam novamente projetados para o morro, bem como, cantores de classe sociais mais altas indo aos morros para beber da fonte do samba.
Sambalanço
O sambalanço é um ritmo de intermédio entre o samba e a bossa nova. É um subgênero que conquistou as boates e bailes suburbanos, enquanto se escutavam bossa nova em bares em uma atmosfera intimista, o sambalanço era dedicado para as massas se balançarem. Destacam-se Jorge ben jor, Wilson Simonal, Bebeto dentre outros
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