Filosofia, perguntado por victoramorims1602, 11 meses atrás

Explique a diferença entre a filosofia de Agostinho (Baseada em Platão) e a filosofia de Tomás de Aquino (Baseada em Aristóteles).

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Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

As filosofias de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino foram confrontadas nessa quinta (29/10) na palestra "Filosofia para todos", ministrada pelo professor-doutor Reuber Gerbassi Scofano, da Faculdade de Educação da UFRJ. Penúltimo encontro de uma série de oito, abordou a contribuição do cristianismo para a filosofia, principalmente no campo da ética.

A linha de pensamento de Santo Agostinho girava em torno de dualismos, herança de Platão e dos maniqueístas orientais. Bem e mal, corpo e espírito eram totalmente separados. O filósofo condenava os pecados da carne e alegava que a fé era o essencial para a vida. Segundo Scofano, seguia uma lógica “primeiro eu creio, depois explico”.

São Tomás de Aquino ia na contramão de Santo Agostinho, colocando a razão em primeiro lugar. Tentava até mesmo explicar a fé por meios racionais, alegando que podia provar a existência de Deus. Argumentava que tudo está em movimento e todo movimento é causado por alguém; desse modo, é preciso que haja uma causa inicial, um “primeiro motor”, como chamava. Além disso, constatou que é preciso que haja um Deus para que o universo esteja em tão perfeita harmonia.

Logo no início, Scofano destacou a importância de se falar em Jesus Cristo como filósofo. Esse primeiro momento do cristianismo, com caráter profético, deixou contribuições essenciais para o que conhecemos como ética. Cristo pregava a igualdade, a solidariedade, valorizava a simplicidade. O professor chegou mesmo a afirmar, ancorado em nomes como Leonardo Boff, que “as primeiras comunidades cristãs são experiências fortes de comunismo”.

A educação brasileira tem bases claras no cristianismo, já que os primeiros educadores do país foram os jesuítas. Até o início do século XX, a escola trabalhava com a mesma dualidade de Santo Agostinho, menosprezando o corpo e valorizando apenas a mente. São Tomás de Aquino também deixou sua contribuição ao instaurar a razão como uma das principais bases da filosofia.

Explicação:

As filosofias de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino foram confrontadas nessa quinta (29/10) na palestra "Filosofia para todos", ministrada pelo professor-doutor Reuber Gerbassi Scofano, da Faculdade de Educação da UFRJ. Penúltimo encontro de uma série de oito, abordou a contribuição do cristianismo para a filosofia, principalmente no campo da ética.

A linha de pensamento de Santo Agostinho girava em torno de dualismos, herança de Platão e dos maniqueístas orientais. Bem e mal, corpo e espírito eram totalmente separados. O filósofo condenava os pecados da carne e alegava que a fé era o essencial para a vida. Segundo Scofano, seguia uma lógica “primeiro eu creio, depois explico”.

São Tomás de Aquino ia na contramão de Santo Agostinho, colocando a razão em primeiro lugar. Tentava até mesmo explicar a fé por meios racionais, alegando que podia provar a existência de Deus. Argumentava que tudo está em movimento e todo movimento é causado por alguém; desse modo, é preciso que haja uma causa inicial, um “primeiro motor”, como chamava. Além disso, constatou que é preciso que haja um Deus para que o universo esteja em tão perfeita harmonia.

Logo no início, Scofano destacou a importância de se falar em Jesus Cristo como filósofo. Esse primeiro momento do cristianismo, com caráter profético, deixou contribuições essenciais para o que conhecemos como ética. Cristo pregava a igualdade, a solidariedade, valorizava a simplicidade. O professor chegou mesmo a afirmar, ancorado em nomes como Leonardo Boff, que “as primeiras comunidades cristãs são experiências fortes de comunismo”.

A educação brasileira tem bases claras no cristianismo, já que os primeiros educadores do país foram os jesuítas. Até o início do século XX, a escola trabalhava com a mesma dualidade de Santo Agostinho, menosprezando o corpo e valorizando apenas a mente. São Tomás de Aquino também deixou sua contribuição ao instaurar a razão como uma das principais bases da filosofia.

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