explique a cristinazacão do imperio
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Cristianização é o nome que se dá ao processo de conversão de indivíduos ao cristianismo. O termo pode descrever um fenômeno histórico, que provocou a conversão em massa de povos inteiros, incluindo a prática de converter práticas e culturas pagãs, além das imagens religiosas, locais de culto e calendários pagãos, para os usos cristãos, devido aos esforços dos fiéis desta religião no proselitismo cristão, baseados na tradição da Grande Comissão (Mateus 28:16-20).
O processo de cristianização foi, por vezes, relativamente pacífico, enquanto por outras foi muito violento, variando desde conversões políticas até campanhas militares que converteram à força povos nativos.
Na Antiguidade Clássica, a cristianização ocorreu apenas parcialmente, através de leis contra práticas religiosas indígenas, conversões oficiais de templos em igrejas cristãs, e com a construção de igrejas sobre antigos sítios religiosos. Também foi posta em prática através da demonização dos deuses pagãos indígenas, de suas práticas tradicionais como bruxaria. Esta cristianização 'parcial' evoluiu para um banimento declarado dos ritos existentes, sob pena de tortura e morte.
Reformatar as crenças e atividades religiosas e culturais nativas numa forma cristianizada foi sancionado oficialmente; na obra História Eclesiástica do Povo Inglês de Beda, o Venerável, pode-se ler uma carta do papa Gregório I a Melito de Cantuária, onde ele afirma que as conversões seriam mais fáceis se as pessoas pudessem manter as formas externas de suas tradições, enquanto afirmarem que estas tradições forem feitas em honra do Deus cristão, "para que, embora algumas gratificações sejam-lhes permitidas de maneira externa, possam consentir mais facilmente aos consolos internos da graça de Deus". Essencialmente, admitia-se que as tradições e práticas ainda existiam, porém a reflexão por trás destes atos já havia sido esquecida. A existência do sincretismo na tradição cristã também vem sendo reconhecida há muito pelos estudiosos.
Os estudos humanísticos da Antiguidade e a Reforma Protestante combinaram-se, no século XVI, para produzir obras acadêmicas marcadas por uma pauta que identificava as práticas católicas romanas com o paganismo, e as igrejas protestantes com uma "re-cristianização" purificadora da sociedade. O reformador alemão Filipe Melâncton detalhou, em sua obra De origine erroris libris duo (1539), as "origens pagãs dos erros católicos". Já o filólogo e classicista Isaac Casaubon, por sua vez, em sua obra intitulada De rebus sacris et ecclesiasticus exercitationes (1614), cita o exemplo familiar, onde o academicismo sadio acabou sendo bastante comprometido pelo parcialismo sectário; assim, os precedentes pagãos para a prática cristã tendem a ser tratados como insignificantes ou mesmo desprezados pelos apologistas cristãos, como uma forma de Apologética protestante.
O processo de cristianização foi, por vezes, relativamente pacífico, enquanto por outras foi muito violento, variando desde conversões políticas até campanhas militares que converteram à força povos nativos.
Na Antiguidade Clássica, a cristianização ocorreu apenas parcialmente, através de leis contra práticas religiosas indígenas, conversões oficiais de templos em igrejas cristãs, e com a construção de igrejas sobre antigos sítios religiosos. Também foi posta em prática através da demonização dos deuses pagãos indígenas, de suas práticas tradicionais como bruxaria. Esta cristianização 'parcial' evoluiu para um banimento declarado dos ritos existentes, sob pena de tortura e morte.
Reformatar as crenças e atividades religiosas e culturais nativas numa forma cristianizada foi sancionado oficialmente; na obra História Eclesiástica do Povo Inglês de Beda, o Venerável, pode-se ler uma carta do papa Gregório I a Melito de Cantuária, onde ele afirma que as conversões seriam mais fáceis se as pessoas pudessem manter as formas externas de suas tradições, enquanto afirmarem que estas tradições forem feitas em honra do Deus cristão, "para que, embora algumas gratificações sejam-lhes permitidas de maneira externa, possam consentir mais facilmente aos consolos internos da graça de Deus". Essencialmente, admitia-se que as tradições e práticas ainda existiam, porém a reflexão por trás destes atos já havia sido esquecida. A existência do sincretismo na tradição cristã também vem sendo reconhecida há muito pelos estudiosos.
Os estudos humanísticos da Antiguidade e a Reforma Protestante combinaram-se, no século XVI, para produzir obras acadêmicas marcadas por uma pauta que identificava as práticas católicas romanas com o paganismo, e as igrejas protestantes com uma "re-cristianização" purificadora da sociedade. O reformador alemão Filipe Melâncton detalhou, em sua obra De origine erroris libris duo (1539), as "origens pagãs dos erros católicos". Já o filólogo e classicista Isaac Casaubon, por sua vez, em sua obra intitulada De rebus sacris et ecclesiasticus exercitationes (1614), cita o exemplo familiar, onde o academicismo sadio acabou sendo bastante comprometido pelo parcialismo sectário; assim, os precedentes pagãos para a prática cristã tendem a ser tratados como insignificantes ou mesmo desprezados pelos apologistas cristãos, como uma forma de Apologética protestante.
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