explicar que o trecho do livro de Pedro Bandeira, apesar de ter como personagem principal a Chapeuzinho Vermelho, não é um conto popular. Quais critérios levam a tal conclusão?
Soluções para a tarefa
Sobre o livro Chapeuzinho e o Lobo Mau, podemos dizer que ele não é classificado como um conto popular justamente por ser uma releitura do conto original, ou seja, a história foi criada a partir do conto já existente, porém modificando os personagens e/ou seu destino.
O que são contos populares?
São aqueles contos que são passados de geração para geração. Eles simbolizam questões humanas, unindo muitas vezes personagens fantasiosos. Como eles tratam de questões comuns para nossa sociedade, nos ajudam a compreender o mundo, as pessoas e a nós mesmos, ensinando valores essenciais para o nosso desenvolvimento.
Como exemplos de valores, temos: não confiar em estranhos, como no conto da Branca de Neve ou obedecer as recomendações dos pais ou responsáveis, como no conto da Chapeuzinho Vermelho.
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#SPJ1
Resposta: Padrão de resposta esperado
Explicação: O fato de uma história ser lida para crianças e proporcionar a fruição dessa literatura infantil não é exclusividade dos contos populares. Sabemos que, inclusive, contos populares como "Chapeuzinho Vermelho" eram contados com a finalidade de prevenir as moças para que não saíssem sozinhas à rua.
Na situação em questão, devemos considerar que os contos populares clássicos são apresentados em várias versões, porém com as mesmas sequências narrativas e com as mesmas interpretações. Não há espaço para modificações significativas. Isso é o que garante sua tradição popular.
No caso do texto de Pedro Bandeira, temos uma versão pessoal da história, em que o autor recorre a personagens e a trechos das histórias clássicas, mas os recria de maneira a adquirirem novos sentidos e interpretações (a passagem do tempo para as princesas, Chapeuzinho querendo se casar, a ironia).
Ao fazer isso, o resultado é uma obra literária erudita, intelectualizada. Ou seja, o autor recorre a uma forma da tradição oral popular para recriar, na escrita, de forma individualizada, uma obra nova.