explicação sobre: africa o continente esquecido
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. Fabulosas riquezas da África nutriram a ganância de aventureiros europeus. Agora já não compensam muitas das estrepolias. Entrega-se o Continente à miséria, à doença, às lutas internas tribais. A situação se deteriorou de tal forma que, às vezes, fica até difícil de saber o que fazer.
Cada região da África tem problemas próprios. Brotam de uma soma de fatores históricos intricados cuja origem já não se consegue identificar.
Aparecem duas razões maiores no horizonte atual que arrancam a África do esquecimento. Uma nasce de sentimento nobre, ético de que a omissão em face de situações catastróficas de outros nos inquieta. Cada dia cresce a consciência de que fazemos parte de única família humana e cósmica. Por isso não nos sentimos felizes, ao nadar em riqueza ao lado de irmãos na miséria. O noticiário globalizado evidencia tal fato.
A África aflora também na consciência dos países ricos pela via do medo de que amanhã ela se torne ameaça de violência, de insurreições sociais, de invasões enlouquecidas. Certas ajudas visam a diminuir tal risco, antes que seja tarde demais. Imaginem o terrível e vergonhoso cinturão que se terá de construir em toda Europa para evitar que lá aportem os africanos em massa. Quando se ergueu o muro de Berlim, os discursos no Ocidente agrediram a hediondez do fato. E eis que a Europa, civilizados europeus, estão a construir novo muro de Berlim nos aeroportos, portos, rodovias. Tal situação se agravará à medida que a África e outros países pobres do Terceiro Mundo aparecerem como fantasma perigoso.
Na prática somam-se os dois discursos. Mas o espírito que os informa dista anos-luz de humanidade. A Europa não está a demonstrar que aí nasceu o humanismo ocidental. Fecha-se num elitismo que não tolera estranhos. De tempos em tempos explodem surtos neonazistas, seguidos de ações criminosas. Não esqueçamos que A.