Artes, perguntado por Bianca626267, 4 meses atrás

explicação por favor é pra amanhã

No Dadaísmo, eram usados materiais como tapeçarias geométricas a vidro, gesso e relevos de madeira. Além disso, são famosas as assemblages (no francês, colagens com materiais) e fotomontagens.

Uma das expressões mais famosas do Dadaísmo eram as fotomontagens. Artistas como Hans Arp, Raoul Hausmann, George Grosz e Hannah Höch foram alguns dos nomes que adotaram a técnica, que consistia em recortar fotografias de jornais e revistas para criar colagens absurdas e satíricas.

Esses artistas colocavam recortes de palavras dentro de um saco, balançavam-no e tiravam-nas uma a uma. Em seguida, escreviam frases aleatórias.

Uma das principais obras do Dadaísmo chama-se “A Fonte”, criada em 1917 por Marcel Duchamp. A obra é um mictório, sem encanamento, de porcelana branco.

Outra obra famosa de Duchamp foi uma cópia da Mona Lisa – mais famosa pintura do italiano Leonardo da Vinci – com um bigode. No quadro, foram rabiscadas obscenidades.​

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Respondido por cauaferreir
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Resposta:

O Dadaísmo, ou simplesmente “Dadá”, foi um movimento artístico pertencente às vanguardas europeias do século XX, cujo lema era: "a destruição também é criação".

Foi considerado o movimento propulsor das ideias surrealistas e tinha um caráter ilógico, anti-racionalista e de protesto.

Isso porque, através da ironia, buscava questionar a arte e, sobretudo, seu contexto histórico, com a ocorrência da Primeira Guerra Mundial.

Características do Dadaísmo

Podemos destacar algumas características do movimento dadaísta, a saber:

Rompimento com os modelos tradicionais e clássicos;

Espírito vanguardista e de protesto;

Espontaneidade, improvisação e irreverência artística;

Anarquismo e niilismo;

Busca do caos e desordem;

Teor ilógico e irracional;

Caráter irônico, radical, destrutivo, agressivo e pessimista;

Aversão à guerra e aos valores burgueses;

Rejeição ao nacionalismo e ao materialismo;

Crítica ao consumismo e ao capitalismo.

Origem do Movimento Dadaísta

Tristan Tzara dadaísmo

Tristan Tzara, o maior articulador do movimento dadaísta

Em 1916, os artistas e agitadores culturais Hugo Ball, Emmy Hennings, Marcel Janco, Richard Huelsenbeck, Tristan Tzara, Sophie Tauber-Arp e Jean Arp fundam o Cabaret Voltaire.

O espaço foi feito com o intuito de ser um lugar para manifestações políticas e artísticas em Zurique, na Suiça. Lá, um grupo de artistas refugiados com tendências anarquistas, dentre escritores, pintores e poetas, reuniram-se para inaugurar uma nova manifestação de arte.

É nesse contexto que o poeta romeno Tristan Tzara (1896-1963) cria o movimento Dadaísta, em meados da primeira guerra mundial, junto aos artistas Hugo Ball (1886-1927) e Hans Arp (1886-1966).

Essa proposta de arte era irreverente e espontânea, pautada na irracionalidade, na ironia, na liberdade, no absurdo e no pessimismo. O intuito principal era de chocar a burguesia da época e criticar a arte tradicionalista, a guerra e o sistema.

Foi assim que aleatoriamente foi escolhido o termo "dadaísmo". Os artistas reunidos resolveram escolher um termo num dicionário que, de certa maneira, já indicava o caráter ilógico do movimento que surgia. Do francês, o termo “dadá” significa "cavalo de madeira".

cabaret voltaire

Intervenção de manequim pendurado no teto na Primeira Feira Internacional Dadá, 1920

Nesse sentido, o dadaísmo é considerado um movimento antiartístico, uma vez que questiona a arte e busca o caótico e a imperfeição.

"Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem pró nem contra e não explico por que odeio o bom-senso. A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta." (Tristan Tzara)

Veja também: Vanguardas Europeias

Dadaísmo no Brasil

O dadaísmo, assim como outras vanguardas artísticas europeias, influenciou o movimento modernista que surgia no Brasil, sobretudo após a Semana de Arte Moderna.

Na literatura, podemos notar essa influencia em algumas manifestações dos escritores Mário de Andrade e Manuel Bandeira. Além deles, destaca-se o "teatro de experiência" de Flávio de Carvalho e as pinturas de Ismael Nery.

Veja abaixo um poema de Mário de Andrade, com influência dadaísta:

Ode ao burguês

Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,

o burguês-burguês!

A digestão bem feita de São Paulo!

O homem-curva! o homem-nádegas!

O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,

é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! (...)

Veja também: Arte Moderna

Dadaísmo na Literatura

Note que o movimento dadaísta se difundiu nas artes plásticas e também na literatura. Os poetas dadaístas cultivavam a disposição aleatória das palavras.

Dessa forma, era notória a falta de lógica e irracionalidade, próprias do dadaísmo. Ocorria assim, a banalização das rimas e da construção poética

Segundo Tristan Tzara, ao enfatizar a importância da sonoridade das palavras em detrimento de seu significado, para fazer um poema dadaísta é necessário:

“Pegue um jornal. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que inc

Explicação:

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