Filosofia, perguntado por melissa6922, 9 meses atrás

Explicação e exemplo de:

a) Apelo a autoridade

b) Causa comum

c) Generalização apressada

d) Equívoco

e) Falsa causa

f) Petição de princípio

g) Apelo à ignorância

h) Recurso à força​

Soluções para a tarefa

Respondido por Vica289
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Algumas delas:

a) Apelo a autoridade: esta falácia resulta do desrespeito das regras de força dos argumentos de autoridade; é presente quando recorremos indevidamente a uma fonte; é especialmente impróprio se recorrermos a uma autoridade que não está qualificada, não há acordo entre vários peritos da mesma área e por algum motivo, a autoridade não pode ser levada a sério (estava a brincar ou era imparcial). Exemplo: Cristiano Ronaldo, o maior futebolista do mundo, afirmou que estes são os melhor comprimidos para dores de coração.

c) Generalização apressada: é uma falácia indutiva, que é consequência do desrespeito da regra da amostra ampla; verifica-se quando se extraem conclusões gerais sobre uma classe de seres tendo em como base um número insuficiente de casos particulares observados; a amostra é demasiado limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa. Exemplo: Marc é francês e ele roubou-me a mala. Logo, todos os franceses são ladrões.

e) Falsa causa: esta falácia acontece quando um argumento apresenta uma coisa como causa de outra só porque estas acontecem uma a seguir a outra; quando alguém comete esta falácia, este pressupõem que uma coisa é provocada pela outra, só porque acontece depois dela, ou seja, associam-se duas coisas que têm em comum apenas uma linha temporal e confunde-se com uma relação causal; apresenta o seguinte esquema, normalmente: Até ao momento, A foi sempre seguido do acontecimento B, logo A é causa de B. Exemplo: O divórcio ocorre sempre a seguir ao casamento, logo o casamento é a causa do divórcio.

g) Apelo à ignorância: nesta falácia, recorre-se a ausência de provas, para tentar provar algo; o argumento defende que como não temos provas de que algo é verdadeiro, isso significa que será logo falso e vice-versa; é uma falácia, pois a falta de provas não pode ser utilizado para provar nada, apenas prova que não sabemos; tem a seguinte forma: Não temos provas de que A é verdadeiro, logo A é falso / Não temos provas que A é falso, logo A é verdadeiro. Exemplo: Não há provas que este medicamento tem efeitos secundários, logo este medicamento não tem quaisquer efeitos secundários.

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