História, perguntado por mar2008costa, 2 meses atrás

expansão europeia nos séculos xv e xvi china e japao resumo

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Respondido por Ggiovanna102
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Grandes navegações e explorações foram empreendidas pelos europeus a partir do século XV. As realizações das últimas décadas daquele século e das primeiras décadas do século XVI resultaram numa ruptura no campo dos conhecimentos geográficos, que tinha então como maior referência a Geografia de Ptolomeu. Este ensaio sintetiza as principais navegações daquele período e identifica relatos dessas viagens e representações cartográficas delas decorrentes que configuram os avanços nesse campo. Os diários e as cartas de Colombo aos reis da Espanha, de Vespúcio ao seu patrão florentino e de membros da esquadra de Cabral a D. Manuel são exemplos desses relatos. Os mapas-múndi, planisférios ou globos elaborados por Henrique Martellus (1490), Martin Behain (1492), Juan de la Cosa (1500), anônimo português (1502), Martin Waldsemuller (1507), Johannes Schöner (1520) e Diego Ribero (1529) demonstram os avanços ocorridos do ponto de vista das representações cartográficas. Essas contribuições marcaram o surgimento de novos conceitos, instrumentos e técnicas e o início de uma nova descrição geral da Terra a ser elaborada nos séculos seguintes.

Os chineses chamavam o seu território de Império do Centro, por considerarem estar no centro do mundo.

Em 1513, os portugueses chegaram à China e encontraram um império muito diferente da Índia. Uma

grande força militar, com uma marinha de guerra bem aparelhada e organizada.

A China era vista como um próspero império e um celeiro de invenções: papel, impressão em blocos de

madeira, construção de canais navegáveis, pólvora, pontes suspensas por correntes, bússola magnética, pasta e

escova de dente, papel higiênico, inseticida, fósforo, cartas de baralho e papel-moeda...

Em virtude do poderio militar chinês, os portugueses adotaram uma abordagem diferente da utilizada na

Índia, que havia se fundamentado na violência. Tentaram estabelecer relações diplomáticas e, diante da recusa das

autoridades chinesas em fazer acordos, em vez de confrontá-los com violência, optaram por praticar o comércio de

forma clandestina com os mercadores chineses nos portos do Império.

Os chineses interessavam pela prata europeia. Esse item tinha uma enorme demanda na China da Dinastia

Ming, pois a prata era usada para cunhar as moedas. Desse modo, os portugueses compravam produtos luxuosos,

como seda, finas porcelanas, pólvora e alguns temperos, além de ópio (usado como medicamento) e almíscar

(usado na fabricação de perfumes).

Em 1555, a Coroa portuguesa estabeleceu um acordo com o imperador chinês para que um entreposto

comercial fosse construído na ilha de Macau.

JAPÃO

Em 1543, quando os portugueses chegaram ao Japão, encontraram um território dividido internamente em

conflitos.

Os daimios, que eram os grandes proprietários de terra, buscavam aumentar o seu poder e entraram em

conflito pela posse de terras. O imperador e os xoguns, sem autoridade, não conseguiam conter as guerras internas.

Aproveitando-se dessa situação, os portugueses chegaram aos portos japoneses e estabeleceram relações

comerciais. Um dos produtos levados pelos portugueses que despertou grande interesse dos daimios foram armas

de fogo, especialmente o mosquete. Com a aquisição de armas, as técnicas tradicionais de guerra da cultura

japonesa foram modificadas. Os daimios que ainda mantinham um exército de samurais (integrantes da nobreza

que passavam por um longo e cuidadoso treinamento) foram facilmente derrotados pelos mosqueteiros.

Os portugueses trocavam armas de fogo em troca de prata, cobre, laca, porcelana e pedrarias. Os missionários jesuítas receberam autorização para se estabelecerem no Japão; a cidade de Nagasaki, fundada pelos portugueses, tornou-se a maior cidade cristã do Japão. No século XVII, com o fortalecimento do xogunato, encerrou-se a guerra entre os daimios. Em 1635, o xogunato de Tokugawa proibiu a prática do cristianismo, determinando a perseguição aos cristãos. O xogum decretou o isolamento do Japão por meio do Edito de Sakoku (país fechado), fechando todos os portos para os navios estrangeiros e proibindo os japoneses de comercializar fora do Japão. Em 1580, as especiarias abundavam na Europa. Outros reinos europeus, como Espanha, Inglaterra e Holanda, passaram a organizar expedições marítimas com o objetivo de realizar comércio com o Oriente. O poder de Portugal, que estava envolvido em problemas de sucessão, declinou no Oriente. Por outro lado, a colônia de Portugal na América direcionou os planos de colonização portugueses.

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