Pedagogia, perguntado por marlianemanzoli, 1 ano atrás

Existem tratados internacionais que contribuíram de forma importante para o avanço da Educação Inclusiva no Brasil. Um deles foi a Declaração de Salamanca, criada para apontar aos países a necessidade de políticas públicas e educacionais que atendam pessoas de modo igualitário, destacando a necessidade da inclusão educacional de alunos com deficiência. Com relação ao que é preconizado na Declaração de Salamanca, assinale a alternativa correta: Escolha uma: a. O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. b. O encaminhamento de crianças a escolas especiais ou a classes especiais ou a sessões especiais em caráter permanente deveria constituir uma regra. c. Para oferecer a verdadeira educação inclusiva, apesar de ser fundamental levantar as necessidades de cada aluno com deficiência, o currículo deve ser exatamente o mesmo aplicado a todos os alunos. d. A avaliação formativa deveria ser excluída do processo educacional de alunos com deficiência. Os professores do atendimento educacional especializado devem apenas identificar dificuldades e auxiliar os alunos a superá-las.

Soluções para a tarefa

Respondido por jeta
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é a letra A - O Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas...
Respondido por qiinha
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Resposta:

O conceito de inclusão, quando devidamente observado, contempla o aspecto da normalização. No paradigma inclusivo, partimos de algumas ideias-chaves que diminuem as distâncias entre as pessoas consideradas, do ponto de vista legislativo, como deficientes e as demais pessoas. Em primeiro lugar, observamos que nenhum sujeito é completamente autônomo. Todos possuem necessidades que são supridas dentro da organização social. Um bebê humano é totalmente dependente de outros indivíduos para a sua sobrevivência. O mesmo ocorre com a educação que recebemos. Ela deve ser transmitida a nós pelos outros. Assim, o conceito de inclusão salvaguarda a ideia de que todos temos necessidades e que os serviços prestados em sociedade devem se organizar de modo a supri-las, e não o contrário. Em outras palavras, a pessoa com deficiência não deve se adequar à realidade, integrando-se nela. A inclusão propõe um paradigma solidário e igualitário em que os serviços e os espaços é que se devem adequar a todos, e isto inclui as pessoas com necessidades especiais. Um segundo ponto importante é que o convívio realmente igualitário, ou seja, em pé de igualdade, estimula a competitividade, fazendo com que cada indivíduo conheça novas formas de estabelecer os próprios limites. Uma vez que a inclusão propõe uma convivência igualitária, os desafios, direitos, deveres, oportunidades e outras vivências devem estar ao acesso de todos. Quando os indivíduos com alguma deficiência vivem à margem destas oportunidades, frequentemente se acomodam em um sistema que, enquanto os assiste, os vitimiza. Com a inclusão, percebemos que não existem motivos para protecionismo e nem vitimismos. Por fim, com a visibilidade que a inclusão traz às pessoas com deficiência, os preconceitos e a discriminação passam a ser abrandados, pois a sociedade tem a oportunidade de descobrir capacidades, talentos e novas perspectivas a partir da convivência com sujeitos que, até então, costumavam ficar às margens dela. Um mundo igualitário e responsável é melhor não apenas para os indivíduos com necessidades especiais. É um mundo melhor para todos. Os desafios existem e são inúmeros, mas fogem ao escopo do exercício proposto aqui.

Explicação:

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